Gestora de investimentos americana que segue os princípios de Benjamin Graham, a Brandes Investment Partners reduziu a sua participação na Embraer (EMBR3).
✈️ A Brandes detinha ações que representavam 15% do capital social da Embraer e era o maior acionista individual da companhia brasileira.
No entanto, diminuiu a sua participação na fabricante de aeronaves para 9,99% e agora detém 74.039.414 ações da Embraer, conforme comunicado na noite de sexta-feira (20).
Isso significa que a Brandes se desfez de aproximadamente 37 milhões de ações de ações da Embraer, justamente em um momento em que o papel vem batendo recordes na B3.
📈 A Brandes havia atingido os 15% de participação na Embraer em 2019, quando o papel da empresa era negociado por cerca de R$ 19 na bolsa brasileira. Agora, no entanto, os papeis são cotados na casa dos R$ 48. Ou seja, teve uma valorização superior a 150% no período.
As ações da Embraer já subiram mais de 115% na bolsa brasileira só em 2024 e chegaram a ser negociadas acima dos R$ 50 poucos dias antes de a Brandes comunicar a redução da sua participação acionária.
Segundo a gestora americana, a operação "não objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da Embraer".
A Brandes deve seguir como uma das principais (se não a maior) acionista individual da Embraer. Isso porque, enquanto a Brandes detinha 15% dos papeis da companhia, a BlackRock respondia por outros 5,5% e o BNDESPar por mais 5,4%. Os outros 74,2% estavam pulverizados no mercado.
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A Brandes foi fundada em 1974 nos Estados Unidos, pouco depois de o seu fundador, Charles Brandes, ter uma reunião com Benjamim Graham e tornar-se um adepto da filosofia do "investimento em valor".
Graham é considerado o pai da análise fundamentalista e do investimento em valor. Ou seja, o precursor do "buy and hold", estratégia de investimento que também é usada por Warren Buffet.
Por meio da Fórmula de Graham, é possível encontrar o valor Intrínseco (valor justo) de uma ação e, assim, identificar boas oportunidades de investimento, como ações cujos preços apresentam um desconto em relação ao seu valor intrínseco, ou seja, que estão "baratas". Entenda mais aqui.
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A carteira de pedidos firmes atingiu o maior nível em sete anos, totalizando US$ 21,1 bilhões no final de março.
