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A B3 não é palco para um IPO (Initial Public Offering, ou Oferta Pública Inicial) desde dezembro de 2021. Mas muitas companhias aguardam uma janela de oportunidade para estrear na bolsa. Por isso, há uma expectativa de que a B3 volte a receber IPOs ainda em 2024.
🗣️ O presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), João Pedro Nascimento, disse nesta quinta-feira (6) que "há uma quantidade expressiva de companhias aguardando uma janela de oportunidade, um momento adequado para voltarem a realizar a distribuição pública de valores mobiliários".
Nascimento explicou que há cerca de 700 companhias com registro aberto na CVM atualmente, mas que só 420 delas estão listadas na B3. Ele disse ainda que, entre as empresas que estão na "fila do IPO", o número de cancelamentos de registro observado no Brasil foi menor que o de países europeus nos últimos anos.
O presidente da CVM acredita, então, que muitas dessas empresas ainda têm a intenção de passar a ter ações negociadas na bolsa.
A EY (Ernst Young) reforçou, em relatório, que a B3 pode estar perto de voltar a receber IPOs. O sócio e especialista em IPO na EY, Rafael A. Alves dos Santos, disse que a volta dos IPOs "depende de uma melhoria do contexto do mercado, incluindo a perspectiva de taxas de juro de um dígito".
💲 A taxa Selic está em 10,50% atualmente e o mercado acredita que a taxa básica de juros cairá só até 10,25% em 2024, segundo o Boletim Focus. Ainda assim, a expectativa da EY é de que os IPOs voltem à B3 no segundo semestre deste ano.
"A carteira de IPOs está crescendo em vários setores", explicou Santos. Ele disse, contudo, que "espera-se que as empresas que estrearão em 2024 sejam lucrativas e em escala de setores tradicionais".
Dados da EY mostram ainda que os IPOs voltaram a acelerar em outras regiões do mundo, como Estados Unidos, Europa e Índia. Os Estados Unidos, por exemplo, receberam o IPO da Reddit (RDDT) recentemente.
No total, 287 IPOs movimentaram US$ 23,7 bilhões no primeiro trimestre de 2024. O número de IPOs caiu 7%, devido a uma contração no mercado chinês. Mas as receitas subiram 7%, segundo a EY.
Por meio do IPO, as empresas emitem ações e passam a ter papeis negociados em bolsa. É uma forma de captar recursos que foi amplamente utilizada pelas empresas brasileiras em 2020 e 2021, mas caiu em desuso no país desde então, com a alta dos juros e das incertezas econômicas.
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