Mesmo em um momento no qual a Selic paga 15% ao ano, é sempre bom ficar de olho em oportunidades que sejam ainda melhores. O Mercado Bitcoin anunciou, nesta quarta-feira (3), um token imobiliário que paga o percentual da inflação mais 13% ao ano (IPCA+13%) aos investidores, no mesmo modelo da renda fixa.
O token está vinculado a um imóvel de alto luxo localizado no interior de São Paulo que será comprado pela Rooftop com os recursos levantados com os investidores. Segundo a plataforma da empresa, a captação total é de cerca de R$ 7,8 milhões, com distribuição mínima de 67%.
Os aportes estão abertos por um período de 120 dias, mas podem ser encerrados a qualquer momento, caso o valor total seja atingido. O vencimento está agendado para março de 2028, portanto, até lá, o dinheiro será retido pela corretora e a empresa emissora dos papéis.
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Uma simulação feita pela reportagem mostra que R$ 1 mil aportados hoje pode render até R$ 1.555 no final da operação. Já quem aportar R$ 5 mil vai receber o equivalente a R$ 7.779 em cerca de três anos.
O investimento faz parte da chamada Super Quarta, um calendário da exchange marcado pelo lançamento de produtos exclusivos. O token em questão está atrelado ao programa de Renda Fixa Digital (RFD) que entrega rentabilidade aos investidores por meio de antecipação de recebíveis.
“Possibilitar esse tipo de investimento permite popularizar o acesso a um mercado restrito a poucos. Dessa forma, os clientes do MB podem investir no imóvel de forma acessível, sem a necessidade de grandes aportes iniciais. O ativo ainda representa um dos maiores imóveis de luxo tokenizados da nossa história”, destaca André Gouvinhas, vice-presidente de Investment & Banking do MB.
Além disso, a empresa está oferecendo um cashback de 3% para os investidores que ainda não aportaram na sua renda fixa e de 1% para os que já são clientes. O dinheiro de volta será pago em Bitcoin (BTC) para aportes de até R$ 30 mil.
É importante destacar que, embora seja considerado um ativo de renda fixa, os tokens do MB não contam com a segurança que outros ativos, caso dos títulos do Tesouro e os CDBs. Entre os riscos da operação, a exchange destaca: possibilidade de perda da totalidade do capital investido.
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