“Cruz da morte” freia aposta em novas máximas do Bitcoin (BTC); entenda
O movimento ocorre duas semanas após o recorde de 13 de agosto, quando a maior criptomoeda do mundo tocou os US$ 124.457.
🚨 Um levantamento da Chainalysis, empresa global de análise on-chain, revelou que o Brasil é o quinto país com maior adoção de criptomoedas no mundo, atrás apenas de Índia, Estados Unidos, Paquistão e Vietnã.
O dado reforça a posição do país como um dos polos emergentes da economia digital e coloca a América Latina entre as regiões que mais crescem no uso de ativos digitais.
O Índice Global de Adoção de Cripto é construído a partir de quatro sub-índices, que analisam como diferentes tipos de serviços e transações movimentam o mercado em cada país.
Os critérios são ajustados pelo PIB per capita com base na paridade do poder de compra (PPP), permitindo comparações equilibradas. Os quatro eixos analisados são:
Esse recorte mostra não apenas o volume de transações, mas também a penetração da criptoeconomia entre usuários de diferentes perfis — do varejo ao investidor institucional.
A região da Ásia e Pacífico (APAC) se consolidou como o principal centro global de criptomoedas, registrando um crescimento de 69% em adoção em relação a junho do ano anterior.
O volume transacionado saltou de US$ 1,4 trilhão para US$ 2,36 trilhões, impulsionado especialmente pela Índia, Vietnã e Paquistão.
Logo atrás, a América Latina registrou um avanço de 63%, seguida pela África Subsaariana, com 52%.
A conclusão da Chainalysis é que os ativos digitais estão se expandindo com mais força no Sul Global, onde a criptoeconomia é vista como ferramenta prática para pagamentos, proteção contra inflação e inclusão financeira.
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O estudo aponta que as stablecoins continuam dominando o mercado, com destaque para Tether (USDT) e USD Coin (USDC).
No entanto, moedas menores como EURC (lastreada em euro), PYUSD (do PayPal) e DAI (descentralizada) ganharam tração, impulsionadas pelo crescimento do uso institucional.
Empresas como Stripe, Mastercard e Visa já lançaram produtos que permitem gastos diretos com stablecoins, enquanto bancos tradicionais desenvolvem suas próprias versões.
Apesar disso, o bitcoin (BTC) ainda é o principal ponto de entrada para a criptoeconomia global, concentrando mais de US$ 4,6 trilhões em investimentos via moedas fiduciárias. Os Estados Unidos lideram essa estatística, com US$ 4,2 trilhões do volume mundial.
Com posição de destaque no ranking e crescimento acelerado da região, o Brasil se consolida como um dos mercados mais relevantes para a criptoeconomia.
📊 Fatores como uso em pagamentos, proteção contra a inflação e popularidade das exchanges locais ajudam a explicar a forte adesão no país.
O movimento ocorre duas semanas após o recorde de 13 de agosto, quando a maior criptomoeda do mundo tocou os US$ 124.457.
Analistas entendem que recuo atual é temporario e que cripto deve atingir novo recorde até o fim do ano.