Aura Minerals (AURA33) amplia fatia na Altamira Gold com novo aporte de R$ 2,9 mi
A Aura passou a deter 30 milhões de ações e 27 milhões de warrants, mantendo cerca de 11,3% de participação acionária.
🚨 A Aura Minerals (AURA33) divulgou nesta quinta-feira (4), sua produção consolidada do segundo trimestre de 2025, totalizando 64 mil GEOs (equivalentes de ouro), volume que ficou 6% acima das projeções da XP Investimentos (XPBR31) e em linha com o desempenho registrado no mesmo período de 2024.
Um dos principais destaques foi a primeira fundição de ouro da unidade de Borborema, no Rio Grande do Norte, que produziu 2,6 mil GEOs.
A companhia afirmou que o projeto segue dentro do cronograma para atingir a produção comercial até o final do terceiro trimestre de 2025. A XP destacou a operação como um potencial motor de crescimento, classificando-a como um projeto de alto retorno.
A XP Investimentos considerou o resultado trimestral um avanço relevante na trajetória operacional da Aura. As operações de EPP (Ernesto/Pau-a-Pique), no Brasil, e San Andrés, em Honduras, foram responsáveis pelas maiores surpresas positivas: superaram as expectativas internas em 15% e 4%, respectivamente.
Mesmo com uma queda anual de 17% em EPP, o desempenho ficou acima das estimativas da corretora, que considerou o resultado com viés positivo, devido ao foco da empresa em novas frentes de lavra como Nosde e Lavrinhas.
Na unidade de Almas, também no Brasil, a produção somou 12,9 mil GEOs, avanço de 22% frente ao mesmo período do ano passado.
A operação teve melhora de eficiência após a troca de empreiteira no primeiro semestre, com destaque para o desempenho da mina e aumento nas taxas de processamento.
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Aranzazu, no México, teve uma queda de 10% em produção total na comparação anual, encerrando o trimestre com 22,3 mil GEOs. No entanto, a conversão de cobre para ouro permitiu um avanço de 15% na produção a preços constantes.
Já San Andrés registrou leve recuo de 6%, produzindo 18 mil GEOs, mas ainda assim superando as projeções da XP.
📊 Em relatório, a XP reforçou a recomendação de compra para os papéis da Aura, apoiada em três fundamentos: a valorização internacional do ouro em meio a tensões geopolíticas; a estratégia da companhia voltada a projetos de retorno elevado e conversão de recursos em reservas; e a futura oferta pública nos Estados Unidos, que deve ampliar a liquidez das ações.
A Aura passou a deter 30 milhões de ações e 27 milhões de warrants, mantendo cerca de 11,3% de participação acionária.
Ações da empresa serão negociadas em bolsas de valores diferentes: Brasil, Canadá e Estados Unidos.