Prio (PRIO3) avança no desenvolvimento do campo de Wahoo

Companhia obteve licença para perfuração e anunciou aumento de capital para financiar projeto.

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Publicado em 03/03/2025 às 12:55h - Atualizado 6 minutos atrás Publicado em 03/03/2025 às 12:55h Atualizado 6 minutos atrás por Marina Barbosa
Wahoo deve produzir até 40 mil barris de óleo por dia (Imagem: Prio/Divulgação)

A Prio (PRIO3) já pode avançar com a perfuração do campo de Wahoo, que fica na Bacia de Campos e promete elevar a produção da empresa em até 40 mil barris de petróleo por dia.

🧾A licença para perfuração de Wahoo foi concedida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na última sexta-feira (28).

Logo na sequência, a Prio disse que "iniciará imediatamente a mobilização" da sonda que será usada no campo.

Além disso, a companhia anunciou um aumento de capital de R$ 2,8 bilhões que tem como objetivo viabilizar o financiamento dos projetos previstos para o campo.

"Wahoo é a nossa prioridade e um projeto para o qual estamos preparados há bastante tempo", disse o CEO da Prio, Roberto Monteiro.

O projeto de Wahoo prevê a perfuração de seis poços, sendo quatro produtores e dois injetores.

Além disso, a Prio aguarda outra licença para a instalação de uma conexão submarina de cerca de 30 quilômetros de extensão que vai ligar Wahoo ao FPSO Frade.

"Enquanto damos os próximos passos com relação ao licenciamento, seguimos fazendo adequações no FPSO de Frade para acomodar a nova produção", disse o diretor de Operações da Prio, Francilmar Fernandes.

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Aumento de capital

💰 O projeto de Wahoo prevê um investimento total de US$ 850 milhões. Por isso, a Prio também anunciou na sexta-feira (28) um aumento de capital de R$ 2,8 bilhões para o financiamento do projeto.

A operação ainda visa fortalecer a estrutura de capital da companhia e possibilitar o financiamento de futuras oportunidades de crescimento, incluindo projetos e iniciativas inorgânicas voltadas à geração de valor aos acionistas.

O aumento de capital será realizado mediante a capitalização de recursos alocados na reserva de lucros estatutária chamada de reserva de investimentos. Ou seja, não haverá entrada de novos recursos na companhia, apenas o remanejamento de valores já existentes.

A operação também não implica no aumento do número de ações da companhia, nem na distribuição de novas ações aos acionistas.