Ações da Vale (VALE3) podem render mais dividendos, diz Itaú BBA
O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
O presidente da Vale (VALE3), Eduardo Bartolomeo, ganhou um tempo extra no comando da empresa. O Conselho de Administração da Vale decidiu nesta sexta-feira (8) renovar o mandato do atual CEO até 31 de dezembro de 2024. Depois disso, no entanto, ele será substituído.
🚨 O Conselho de Administração da Vale vinha tentando chegar a um acordo sobre o futuro presidente da companhia há semanas. Em reunião realizada nesta sexta-feira (8), decidiu abrir um processo seletivo para definir o próximo CEO.
O mandato do atual presidente, no entanto, já acaba no dia 26 de maio. Por isso, será renovado até o fim do ano para que a companhia tenha tempo de conduzir o processo seletivo.
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O processo seletivo será conduzido por uma consultoria, que vai apresentar uma lista tríplice de candidatos para a companhia. Eduardo Bartolomeo, que comanda a Vale desde 2019, não deve integrar essa lista.
A ideia é que Eduardo Bartolomeo apoie a transição para o novo presidente no início de 2025 e continue como consultor da mineradora até dezembro de 2025.
"Seguirei empenhado em avançar nas prioridades estratégicas da companhia até o fim do meu mandato e em garantir uma transição bem-sucedida para a nova liderança", afirmou Bartolomeo, em nota.
"Agradecemos imensamente o empenho e a dedicação do Eduardo nos últimos cinco anos e trabalharemos juntos até o final de seu mandato. Seguiremos conduzindo o processo sucessório de forma diligente e cumprindo com rigor as políticas internas da companhia", acrescentou o presidente do Conselho de Administração da Vale, Daniel Stieler.
Outros nomes já vêm sendo cotados para o processo seletivo que vai definir o próximo presidente da Vale. Entre eles, o ex-presidente da Americanas (AMER3) e do Santander Brasil (SANB11), Sergio Rial; o presidente da Suzano (SUZB3), Walter Schalka, que está de saída do posto; e o atual CFO da Vale, Gustavo Pimenta.
As incertezas sobre o comando da Vale começaram depois que o governo federal tentou emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o cargo. A possibilidade já foi descartada, depois da reação negativa do mercado. Contudo, o Executivo também teria tentado indicar o ex-presidente do Banco do Brasil (BBAS3) e da Cielo (CIEL3), Paulo Caffarelli, para a posição.
Em nota, a Vale disse que a definição do novo presidente "deverá considerar os atributos e perfil necessários para a posição frente à estratégia e os desafios futuros da companhia". "O Conselho de Administração contará com o apoio de empresa de padrão internacional e a companhia apresentará seu novo presidente uma vez concluído o processo sucessório", disse.
O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
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