Petrobras (PETR4) afirma que concluiu exigências para explorar a Margem Equatorial
A afirmação foi feita por Magda Chambriard, presidenta da companhia, durante sua participação no Fórum Brasil de Energia.
A Petrobras (PETR4) vai perfurar novos poços e, com isso, expandir a produção de óleo e gás no estado da Bahia.
💲 Para isso, a estatal investiu cerca de R$ 707 milhões na contratação de novas sondas de perfuração terrestres.
As sondas foram contratadas das empresas EBS e Conterp e podem apresentar até 65% de realização de conteúdo local. Por isso, a expectativa é de que esse projeto permita a geração ou manutenção de 530 empregos diretos e indiretos.
As empresas EBS e Conterp também vão prestar os serviços de perfuração dos poços terrestres, que devem chegar a até 5 mil metros de profundidade. A perfuração está prevista para ocorrer entre setembro de 2025 e junho de 2029.
Os contratos foram assinados em janeiro. Contudo, foram anunciados apenas nesta quarta-feira (5) pela Petrobras. Isto é, dois dias depois de a estatal apresentar os resultados operacionais de 2024.
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⛽ A Petrobras produziu 2,698 milhões de barris de óleo equivalente por dia no ano passado. Isto é, 3% a menos do que em 2023.
A produção em terra e águas rasas, por sua vez, caiu ainda mais (20,9%), devido a desinvestimentos e ao declínio natural dos poços.
Vale ressaltar, contudo, que a produção em terra e águas rasas representa a menor parcela da produção da Petrobras. A principal aposta da Petrobras está no pré-sal. Além disso, a estatal quer avançar na exploração da Margem Equatorial.
Nesta quarta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a exploração da Margem Equatorial. Segundo ele, a área é importante porque o petróleo "ainda vai existir por muito tempo" e a Petrobras tem capacidade de explorar a região sem causar transtornos ambientais.
A afirmação foi feita por Magda Chambriard, presidenta da companhia, durante sua participação no Fórum Brasil de Energia.
Para analistas, resultado operacional pesará sobre o balanço da estatal, mas não afasta a possibilidade de um dividendo substancial.