🚨 A Petrobras (PETR4) está em vias de tomar uma decisão que pode marcar um importante passo na cadeia de suprimentos de fertilizantes nitrogenados no Brasil.
A estatal avalia reassumir o controle de suas fábricas de fertilizantes no Nordeste, localizadas na Bahia e em Sergipe, atualmente arrendadas para a Unigel.
A proposta prevê que a operação e manutenção das unidades sejam realizadas pela parceira por um período de cinco anos.
Essa iniciativa faz parte de um plano elaborado por um grupo de trabalho da Petrobras, que identificou a retomada como uma solução viável para reativar as fábricas paralisadas desde 2023.
O Brasil, uma das maiores potências agrícolas do mundo, ainda depende fortemente de importações de fertilizantes, o que torna o setor estratégico para a segurança alimentar e econômica do país.
Fontes próximas às negociações indicam que a Unigel já sinalizou concordância com o plano, e a proposta agora aguarda aprovação da diretoria executiva da Petrobras.
A expectativa é que as operações sejam retomadas ainda no primeiro semestre deste ano, com um impacto significativo no mercado de fertilizantes e na economia regional.
Com a possível retomada, cerca de 2.000 postos de trabalho diretos e terceirizados podem ser criados, distribuídos entre as duas fábricas.
A Petrobras ficaria responsável pela gestão estratégica das unidades, enquanto a Unigel atuaria no operacional.
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Essa parceria visa combinar a expertise técnica da Unigel com a capacidade de gestão da estatal.
Apesar do potencial benefício para a agricultura brasileira, o segmento de fertilizantes enfrenta desafios relacionados à competitividade de custos.
Fertilizantes importados chegam ao Brasil a preços mais baixos devido aos altos custos de produção local, especialmente relacionados ao gás natural.
No entanto, o governo federal tem demonstrado interesse em fortalecer a produção nacional para reduzir a dependência externa.
Um exemplo das dificuldades enfrentadas foi o “Contrato de Tolling” firmado em 2023 entre Petrobras e Unigel, que previa a troca de gás natural por fertilizantes.
O acordo, entretanto, foi encerrado em junho de 2024, após objeções do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou riscos de prejuízos à Petrobras.
As negociações estão sendo acompanhadas de perto pelo TCU, que avalia os impactos financeiros e estratégicos do acordo.
📊 Fontes ligadas ao processo reforçam que há um senso de urgência para concluir as tratativas, alinhadas à demanda crescente por fertilizantes no mercado agrícola brasileiro.
Dados recentes indicam que o diesel apresenta um gap de 22%, enquanto a gasolina registra uma diferença de 13%.
A licitação foi vencida pelas empresas Bram Offshore e Starnav.
