Petrobras (PETR4): Magda Chambriard é reeleita presidente, até 2027

O Conselho de Administração aprovou a recondução da presidente da Petrobras para novo mandato de dois anos.

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Publicado em 09/04/2025 às 10:07h - Atualizado 2 dias atrás Publicado em 09/04/2025 às 10:07h Atualizado 2 dias atrás por Marina Barbosa
Magda Chambriard está à frente da Petrobras desde maio de 2024 (Imagem: Petrobras/Divulgação)

O Conselho de Administração da Petrobras (PETR4) aprovou por unanimidade a reeleição de Magda Chambriard como presidente da estatal. Com isso, ela pode seguir à frente da companhia por mais dois anos.

🗓️ Magda Chambriard está à frente da Petrobras desde maio de 2024, mas seu mandato acabaria no próximo domingo (13). Por isso, a sua recondução foi solicitada pelo Ministério de Minas e Energia e colocada em votação na última reunião do Conselho de Administração da Petrobras, realizada em 28 de março.

Segundo ata divulgada nessa terça-feira (8), todos os conselheiros que participaram da reunião foram favoráveis à reeleição de Magda Chambriard. Apenas dois membros do board não participaram do encontro e, por isso, não votaram: a própria Magda e o presidente do Conselho, Pietro Mendes.

Ou seja, Magda ampliou o apoio do Conselho de Administração da Petrobras ao seu nome. O conselheiro Francisco Petros, por exemplo, havia sido contra a eleição da executiva em maio de 2024, mas desta vez concordou com a sua recondução. A primeira votação ainda contou com a abstenção do então conselheiro Marcelo Gasparino, que já não integra mais o board da estatal.

Dessa forma, Magda Chambriard foi eleita presidente da Petrobras para um novo mandato de dois anos e poderá ficar no cargo até 13 de abril de 2027.

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Desafios

Vale lembrar, no entanto, que o governo federal pode recomendar a troca da gestão da estatal antes desse prazo. Magda, por exemplo, foi indicada para o posto depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu Jean Paul Prates, em maio do ano passado.

Ela foi indicada com o objetivo de acelerar os investimentos da estatal e, assim, contribuir com os planos do governo federal de impulsionar a economia e a geração de empregos no país. Além disso, manteve a política de preços de combustíveis aprovada no início deste governo Lula, que visa reduzir a volatilidade dos preços.

A questão dos preços dos combustíveis, no entanto, vez ou outra, ainda balança as ações da Petrobras. Na última segunda-feira (7), os papeis recuaram pressionados pelo tarifaço de Trump, mas também por causa de rumores de que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teria pedido que a estatal analisasse uma nova redução dos preços do diesel. Com isso, a estatal perdeu R$ 23,1 bilhões em valor de mercado.

Diretores também são reconduzidos

O Conselho de Administração da Petrobras também aprovou a recondução de diretores da estatal no último dia 28 de março.

🧑‍💼 Os conselheiros analisaram a recondução de 7 dos 8 diretores da Petrobras. Apenas a recondução do diretor executivo de Governança e Conformidade, Mário Spinelli, não entrou na pauta.

Além disso, a votação contou com apenas outra observação: a abstenção da conselheira Rosangela Buzanelli Torres, representante dos funcionários da Petrobras, sobre a recondução do diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tiomno Tolmasquim, recentemente indicado pelo governo para o Conselho de Administração da Eletrobras (ELET3).

Veja os diretores reeleitos pelo Conselho de Administração da Petrobras:

  • Clarice Coppetti, Diretora Executiva de Assuntos Corporativos;
  • Sylvia Maria Couto dos Anjos, Diretora Executiva de Exploração e Produção;
  • Renata Baruzzi, Diretora Executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação;
  • Fernando Sabbi Melgarejo, Diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores;
  • Claudio Romeo Schlosser, Diretor Executivo de Logística, Comercialização e Mercados;
  • William França da Silva, Diretor Executivo de Processos Industriais e Produtos;
  • Mauricio Tolmasquim, Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade.