Petrobras (PETR4) recupera valor de mercado pré-crise dos dividendos
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
🛢️ A Petrobras (PETR4) e duas empresas chinesas pagaram R$ 17 bilhões em um leilão de venda de petróleo feito pela estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA). O certame colocou à venda 37,5 milhões de barris do óleo que estão previstos para serem produzidos em 2025.
Este já é considerado o edital mais concorrido entre os feitos pela União nos últimos anos. A produção é referente aos campos de Búzios e Mero, ambos no pré-sal da Bacia de Santos.
O primeiro lote ficou nas mãos da Petrobras, que pagou US$ 1,85 por cada um dos 12 milhões de barris de petróleo. A empresa também comprou o lote de número quatro, com 1,5 milhões de barris, pelo mesmo valor, numa disputa que contou com a PRIO.
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Já a chinesa CNOOC arrematou o segundo lote, composto também por 12 milhões de barris, mas com o valor de US$ 1,59 por barril. A PetroChina foi quem levou o terceiro, de 11 milhões de barris, pagando US$ 1,35 por barril, segundo a PPSA.
Entre as empresas que cadastradas para apresentar propostas estavam: Galp, Petrochina, PRIO, Refinaria de Mataripe, Shell Trading, TotalEnergies, CNOCC e Petrobras. Algumas delas não apresentaram propostas, portanto, alguns lotes foram menos concorridos.
O total de óleo em questão faz parte de uma futura participação da estatal nos campos de produção. No entanto, ainda há incertezas sobre o processo de produção.
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.