Petrobras (PETR4): BofA espera dividendos robustos no 2T24

A divulgação dos resultados está marcada para esta quinta-feira (08).

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Publicado em 06/08/2024 às 14:01h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 06/08/2024 às 14:01h Atualizado 3 meses atrás por Elanny Vlaxio
A casa manteve a recomendação de compra para as ações PETR4 (Shutterstock)

A Petrobras (PETR4) deve apresentar um balanço do segundo trimestre marcado por dividendos “fortes”, segundo projeção do Bank of America (BofA). O banco estima um pagamento de dividendos de US$ 2,8 bilhões, resultando em um dividend yield de 3,40%, excluindo a recompra de ações preferenciais.

💸 A companhia deve apresentar um crescimento de 7% no capex no segundo trimestre, atingindo US$ 3,25 bilhões, conforme projeção do Bank of America. Embora abaixo do plano estratégico, o valor indica um aumento nos investimentos da companhia. O banco também espera um Ebitda ajustado de US$ 12,4 bilhões, representando um crescimento de 3% na base sequencial e 10% na comparação anual.

A alta nos preços do petróleo Brent e a desvalorização cambial devem atuar como mitigadores para a queda na produção da Petrobras no segundo trimestre, apontou o banco. No entanto, a casa estima um lucro de US$ 2,1 bilhões para a companhia, representando uma redução de 53% na base sequencial e 61% na comparação anual.

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🤑 O Bank of America estima que o resultado financeiro da Petrobras no segundo trimestre será impactado em aproximadamente US$ 3,3 bilhões devido a um acordo fiscal com o Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais) e à forte depreciação cambial.

Com isso, a casa mantém a recomendação de compra para as ações PETR4, destacando "desenvolvimentos importantes" na empresa que, na visão dos analistas, contribuíram para mitigar preocupações sobre governança corporativa, preços de combustível e dividendos. Vale citar que a divulgação dos resultados está marcada para esta quinta-feira (08).

No 1º trimestre de 2024, a petroleira pagou dividendos e juros sobre capital próprio no valor total de R$ 13,45 bilhões, equivalente a R$ 1,04 por ação. Segundo comunicado, “a distribuição proposta está alinhada à Política de Remuneração aos Acionistas vigente, que prevê que, em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor“.