A Petrobras (PETR4) anunciou nesse sábado (5) a entrega da última exigência do Ibama no processo de licenciamento ambiental da Foz do Amazonas: a Unidade de Atendimento e Reabilitação do Oiapoque, no Amapá.
🏥 A instalação funciona como uma espécie de hospital para fauna e foi pedida pelo Ibama para o caso de um eventual acidente no processo de perfuração e exploração de petróleo na região.
Segundo a estatal, a unidade conta com ambulatório, salas de estabilização, atendimento, centro cirúrgico e outros espaços dedicados a atender aves, mamíferos marinhos, tartarugas, golfinhos e peixes-boi e funcionará em conjunto com o Centro de Despetrolização e Reabilitação de fauna já instalado em Belém, no Pará.
🧾 A Petrobras construiu a Unidade de Atendimento e Reabilitação de Oiapoque nos últimos três meses e recebeu na sexta-feira (4) uma licença da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amapá para funcionamento da unidade. O início da operação, contudo, ainda depende de inspeção do Ibama.
Correndo contra o tempo para obter a licença de exploração da Foz do Amazonas, a Petrobras disse que o órgão pode vistoriar a unidade já a partir desta segunda-feira (7).
A expectativa é que, depois disso, o Ibama se posicione sobre o pedido da estatal de perfurar a Foz do Amazonas para explorar o potencial de petróleo da região. A decisão é aguardada há meses e já foi cobrada até pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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⛽ A Foz do Amazonas faz parte da Margem Equatorial, área que pode ter reservas de até 30 bilhões de barris de petróleo e gás, segundo as estimativas do governo. Por isso, a União defende a exploração da região pela Petrobras.
O projeto, no entanto, é visto com cautela por especialistas, por causa dos riscos ambientais. Técnicos do Ibama já até recomendaram a rejeição da licença pedida pela Petrobras. Por isso, o órgão fez novos pedidos à estatal nos últimos meses.
A Petrobras, contudo, diz que já respondeu todos os questionamentos do órgão. Por isso, a entrega da Unidade de Atendimento e Reabilitação é vista como uma etapa decisiva para este processo.
Entre as reivindicações, estava a manutenção dos três dias de home office na semana e do atual PLR.
Preço cobrado às distribuidoras vai cair para R$ 3,55 o litro.
