Nesta terça-feira (9), um dos funcionários do alto escalão da Petrobras (PETR4) confirmou que a empresa deve entrar em um novo segmento. A companhia estatal prevê atuar na comercialização de gás à base de biometano, um modelo de fonte renovável.
“A Petrobras pretende entrar no mercado de biometano da mesma forma que pretendemos entrar no etanol: em parceria minoritária com um ente relevante do mercado”, afirmou a diretora ao participar do fórum técnico da PPSA (Pré-Sal Petróleo), no Rio de Janeiro.
“Nós já fizemos uma chamada pública para atender o mandato de biometano e, após avaliações, temos 19 propostas. Faltava ter clareza sobre o percentual do mandato. Agora podemos definir quando começaremos com isso”, explicou.
Segundo informações do portal Infra, a empresa estaria negociando o fornecimento do material com ao menos 19 fornecedores. No entanto, a empresa recebeu quase uma centena de propostas depois que realizou um chamamento público sobre o assunto.
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A decisão pode ser tomada depois que o Ministério de Minas e Energia bateu o martelo sobre o percentual limite do programa Combustível do Futuro, que prevê novas regras para a composição dos itens.
“Estávamos aguardando a definição de qual efetivamente seria o percentual desse mandato em 2026. Definido agora que é 0,25%, ainda falta a definição de quando começaremos com isso”, continuou Angélica. Anteriormente, a previsão era de que a obrigatoriedade fosse de 1% de biometano no gás natural a partir de janeiro de 2026.
O biometano é um tipo de gás natural que tem fonte renovável, já que é produzido a partir do biogás. Esse combustível surge da decomposição de materiais orgânicos, como lixo e resíduos agrícolas, mas tem uma característica semelhante à do gás fóssil.
Segundo a FUP, 3,1 mil aprovados para o cadastro de reserva aguardam convocação.
Caso a empresa seja vencedora, o objetivo será preparar um parque de baterias para atender à demanda em 2028.
