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A Petrobras (PETR3) recebeu nesta segunda-feira (2) aval do Ibama para avançar na busca de petróleo na costa do Rio Grande do Norte. A licença ambiental contempla a perfuração de dois poços exploratórios na Bacia Potiguar, na chamada Margem Equatorial.
A autorização para a Petrobras dar seguimento ao projeto de pesquisa e exploração de petróleo na região foi antecipada pelo Ministério de Minas e Energia na sexta-feira (29). Contudo, só foi oficialmente despachada pelo Ibama e recebida pela petroleira nesta segunda-feira (2).
Segundo a Petrobras, a perfuração deve iniciar já nas próximas semanas, após a chegada da sonda na localidade. O primeiro poço será perfurado a 52 quilômetros da costa.
Diante das preocupações ambientais envolvidas no projeto, a Petrobras ressaltou que está pronta para atuar com “rigorosos padrões de segurança e planos de resposta para atendimento a situações de emergência”. A companhia disse ainda que o projeto não prevê a produção de petróleo neste momento.
“Com a pesquisa exploratória, a companhia pretende obter mais informações geológicas da área para avaliar a viabilidade econômica e a extensão da descoberta de petróleo realizada em 2013 no poço de Pitu”, afirmou a companhia.
A Bacia Potiguar abrange porções marítimas dos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará e é apenas uma parte da chamada Margem Equatorial brasileira -faixa que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte e que é vista como uma potencial fonte de petróleo.
“Descobertas recentes anunciadas em regiões contínuas a essas fronteiras, especialmente nos vizinhos Guiana e Suriname, indicam relevante potencial de produção de petróleo para a Margem Equatorial brasileira”, afirmou a Petrobras.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, há uma reserva estimadas de 2 bilhões de barris de petróleo apenas na Bacia Potiguar. A exploração dessa região, que será tocada agora pela Petrobras, no entanto, é apenas o início dos planos da companhia para a região. Ao todo, a companhia pretende perfurar 16 poços exploratórios na Margem Equatorial em um prazo de cinco anos. O investimento previsto é de aproximadamente US$ 3 bilhões.
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