CVM absolve Tanure e ex-executivos da Gafisa (GFSA3) em caso de 2019
O julgamento foi encerrado com um empate.
⚖️ A Gafisa (GFSA3), construtora com ações listadas na B3, precisou vir a público nesta quarta-feira (23) se está sabendo sobre um pedido de falência contra a construtora que tem ações negociadas na B3, após informações publicadas no jornal Valor Econômico darem conta sobre um requerimento movido por Mariana Yukie Miyazaki contra a Gafisa na Justiça de São Paulo.
Daí a companhia precisou responder ao ofício encaminhado pela própria B3 para explicar a sua situação, oportunidade em que afirma não ter sido citada até o momento sobre o pedido de falência. Conforme a Gafisa, o requerimento feito pela autora é recente no judiciário.
E não é a primeira vez que a Gafisa precisa prestar contas sobre pedidos de falência requeridos por pessoas físicas, uma vez que o Investidor10 já noticiou em agosto de 2024 um caso semelhante, formulado por Rosa Maria Aragão Santos e Paulo Joaquim Filho.
Já nesse episódio, em 2025, a Gafisa explica que tem litígio com a requerente em outro processo judicial, no valor de R$ 180 mil, tendo por objeto a rescisão de um contrato de aquisição de uma unidade de empreendimento entregue há alguns anos.
"A companhia oportunamente exercerá seu legítimo direito de defesa, especialmente no sentido de insurgir-se contra o incabível pedido de falência como manobra de substituição do processo de cobrança, e que entende desrespeitar de maneira categórica a própria legislação de falências", afirma Carmelo Leta, diretor de relações com investidores da Gafisa, no documento.
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Por volta das 16h (horário de Brasília), as ações da construtora caíam −1,7% e eram negociadas por R$ 1,71 cada. Todavia, no acumulado do ano, GFSA3 soma valorização de +47,4%.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em GFSA3 há dez anos, hoje você teria R$ 5,30, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 2.380,70 nas mesmas condições.