Nvidia (NVDC34) perdeu 50% do mercado na China após sanções dos EUA, diz CEO

A fala aconteceu durante a feira de tecnologia Computex, em Taiwan, nesta quinta-feira (22).

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Publicado em 22/05/2025 às 11:33h - Atualizado 17 horas atrás Publicado em 22/05/2025 às 11:33h Atualizado 17 horas atrás por Elanny Vlaxio
A decisão foi tomada pelos EUA em abril (Imagem: Shutterstock)

💸 Durante a feira de tecnologia Computex, em Taiwan, o CEO da Nvidia (NVDC34), Jensen Huang, criticou as restrições dos EUA à exportação de chips, afirmando que elas prejudicaram a presença da empresa na China, reduzindo sua fatia de mercado de 95% para 50%. 

Ele acredita que as medidas do governo americano são um "fracasso" e que a China está se beneficiando ao desenvolver seus próprios chips. As tensões entre os EUA e a China estão aumentando, e as declarações do executivo ocorrem nesse contexto. O Ministério do Comércio da China chegou a responder às restrições americanas, classificando-as como "excessivas" e "intimidadoras".

Relembre a decisão do governo 

💻 Em abril, o governo do presidente Donald Trump limitou a Nvidia de vender seu chip H20 na China. Conforme informações de autoridades da Casa Branca, o objetivo da regra é lidar com a preocupação de que “os produtos possam ser usados ou desviados para um supercomputador na China”.

Segundo a Nvidia, o governo dos EUA pediu uma licença especial, sem prazo definido, para a exportação de seus chips de inteligência artificial H20 para a China e cinco países digitais, entre eles, Israel.  

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💸 A empresa também informou que deverá contabilizar um impacto de US$ 5,5 bilhões, decorrente de estoques, compromissos de compra e reservas vinculadas ao seu modelo operacional, isso no trimestre encerrado em 27 de abril. Na época da decisão, a Nvidia anunciou planos de produzir até US$ 500 bilhões em infraestrutura de IA nos EUA.

“Os motores da infraestrutura de IA do mundo estão sendo construídos nos Estados Unidos pela primeira vez”, disse o CEO da Nvidia. Já a produção dos chips Blackwell AI está incluída e será realizada na fábrica da TSMC em Phoenix, Arizona. Também estão previstas fábricas de supercomputadores no Texas, operadas pela Foxconn e Wistron.