🚨 A Nvidia (NVDC34) anunciou nesta terça-feira (18) uma nova geração de processadores, incluindo uma inovação que combina GPUs e CPUs para ampliar a eficiência em sistemas de inteligência artificial.
Durante a conferência anual de desenvolvedores em San Jose, Califórnia, o CEO Jensen Huang destacou que a empresa está preparada para atender à crescente demanda por potência computacional, impulsionada pelo avanço das inteligências artificiais autônomas.
Apesar das grandes expectativas em torno dos lançamentos, as ações da Nvidia recuaram 2,5% no pregão da tarde, refletindo o receio dos investidores sobre a crescente concorrência e as mudanças tecnológicas que podem impactar o mercado de chips.
Huang abordou as recentes preocupações do mercado sobre a concorrência, especialmente após a chinesa DeepSeek apresentar um chatbot avançado que consome menos poder de processamento.
Segundo ele, a necessidade computacional da IA está crescendo exponencialmente.
“Quase todo mundo interpretou errado”, afirmou Huang, reforçando que a IA agêntica — inteligências artificiais capazes de operar com mínima intervenção humana — exigem um volume de processamento muito maior do que se estimava há um ano.
Ele comparou a conferência da empresa ao “Super Bowl da IA”, ressaltando que os avanços apresentados são cruciais para a evolução da tecnologia.
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Entre os principais lançamentos, a Nvidia apresentou o Blackwell Ultra, nova versão de sua principal GPU, prevista para chegar ao mercado no segundo semestre deste ano.
O processador foi projetado para lidar com tarefas complexas de IA, desde treinamento de modelos até inferência — fase em que as inteligências artificiais geram respostas com base em dados previamente processados.
Outro destaque foi o software Dynamo, uma solução gratuita para otimizar o raciocínio das IAs, tornando-as mais eficientes e responsivas.
Huang também revelou que a General Motors fechou uma parceria com a Nvidia para o desenvolvimento de uma frota de veículos autônomos, consolidando a presença da empresa no setor automotivo.
Para o futuro, a Nvidia já trabalha na próxima geração de chips, chamada Feyman, programada para 2028.
A empresa busca estabelecer um padrão de lançamentos anuais para seus chips, mas enfrenta desafios internos e de mercado, incluindo atrasos na produção do Blackwell devido a problemas de projeto.
📊 Mesmo com as inovações apresentadas, as ações da Nvidia sentiram o impacto de um mercado cada vez mais competitivo.
O crescimento exponencial da empresa nos últimos anos — impulsionado pelo avanço da IA e a adoção de seus chips de data center — agora enfrenta novos desafios, com concorrentes buscando soluções mais eficientes e acessíveis.
O mercado de IA está em transição, saindo do foco exclusivo no treinamento de modelos para uma énfase na inferência, um cenário que pode alterar as preferências por hardware e impactar os planos da Nvidia.
Companhia lucrou US$ 22,1 bi no período, com demanda forte por supercomputadores de IA.
O app é considerado o principal rival do ChatGPT.
