Nubank (ROXO34) responde a ameaças de cancelamento de contas; confira

O caso aconteceu após Junqueira agradecer em seu Instagram pelo convite feito pela plataforma Brasil Paralelo.

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Publicado em 19/06/2024 às 16:13h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 19/06/2024 às 16:13h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
O banco também se posicionou sobre a reportagem do Intercept Brasil (Shutterstock)

Em resposta ao movimento de usuários que ameaçaram cancelar suas contas no Nubank (ROXO34), a instituição financeira se pronunciou oficialmente nesta quarta-feira (19). Em comunicado o banco afirma que Cristina Junqueira, co-fundadora do banco digital, não possui vínculo com os organizadores do evento da Brasil Paralelo. 

💬 "Cristina Junqueira não possui qualquer vínculo com os organizadores do evento, e que o Nubank não patrocina essa organização nem endossa seus conteúdos". A nota enfatiza ainda que o banco mantém uma "postura apartidária e não se associa a movimentos políticos, religiosos ou ideológicos". O código de conduta da instituição "estabelece um padrão ético rigoroso e não tolera atividades ilícitas, discriminatórias e abusivas de qualquer natureza".

Além disso, o banco também comentou a reportagem do Intercept Brasil, que revela que o Nubank empregava um engenheiro de software identificado como um dos fundadores de um fórum conhecido por disseminar crimes de ódio e antissemitismo.

Em resposta, o banco afirmou que não irá divulgar informações pessoais ou profissionais em "respeito à proteção de direitos de funcionários ou ex-funcionários"Vale ressaltar que o ex-funcionário, Konrad Scorciapino, agora é associado à plataforma Brasil Paralelo.

Leia também: Clientes do Nubank (ROXO34) ameaçam cancelar contas; entenda

As ameaças de cancelamento de conta aconteceram após Junqueira agradecer em seu Instagram pelo convite feito pela plataforma Brasil Paralelo, alinhada ao ex-presidente Jair Bolsonaro e Scorciapino. Com isso, supostos clientes do Nubank utilizaram o X e o Instagram para manifestar repúdio à postagem, ameaçando cancelar suas contas. O mercado financeiro também reagiu à repercussão da publicação, às 16h, as ações do banco recuavam quase 2% a R$ 10,42. 

🗣️ Em um comentário em um post de vídeo do banco um usuário disse: "Sou cliente do banco desde 2016. Mas se associar com Brasil Paralelo? Pqp! Tô fora. Alguém tem indicação de outro banco digital?", afirmou. "Chega de nubank. Vou cancelar meu credito. Se associar ao Brasil Paralelo é inadmissível pra qualquer empresa", comentou mais um dos usuários da plataforma.

Leia a nota completa: 

"Nos últimos dias, o Nubank tem sido alvo de comentários especulativos nas redes sociais motivados por uma postagem de rede social da nossa co-fundadora, Cristina Junqueira. Por isso, gostaríamos de esclarecer o que aconteceu

Nossa co-fundadora recebeu –e agradeceu– um convite para o lançamento de um livro de um autor canadense, organizado em parceria com um veículo de comunicação. Reiteramos que Cristina Junqueira não tem qualquer parceria com os organizadores do evento, e que o Nubank não patrocina essa organização nem endossa seus conteúdos.

Além disso, existem menções ao perfil de um ex-funcionário do Nubank que hoje trabalha no veículo de comunicação citado nas redes. Por respeito à proteção de direitos de funcionários e ex-funcionários, não divulgamos informações pessoais ou histórico profissional.

O Nubank tem uma postura apartidária e não se associa a movimentos políticos, religiosos ou ideológicos. Possuímos um Código de Conduta que promove os direitos humanos, estabelece um padrão ético rigoroso, e não tolera atividade ilícita, discriminatória e abusiva de nenhum tipo.

O Nubank nasceu para combater a complexidade do sistema financeiro e simplificar a jornada financeira das pessoas. Essa é a nossa missão e estamos sempre evoluindo para garantir que nosso foco e esforço sempre mirem no impacto positivo na vida de todos os nossos clientes."