Nubank (ROXO34) bloqueia dinheiro de clientes e congela contas; entenda
Segundo relatos, correntistas foram surpreendidos por bloqueios em contas e transações, com o banco alegando atividade suspeita em alguns casos.
Nesta terça-feira (1º), o economista Roberto Campos Neto, ex-presidente do BC (Banco Central), assumiu oficialmente o cargo de vice-chairman e chefe global de políticas públicas do Nubank (ROXO34).
A nomeação já havia sido divulgada em maio, mas o início efetivo das atividades dependia do cumprimento da quarentena de seis meses exigida após sua saída do comando do BC.
Além do novo posto na liderança do Nubank, Campos Neto também ocupará uma cadeira como membro não independente no Conselho de Administração da Nu Holdings.
Leia também: Petrobras (PETR4) eleva preço do querosene de aviação; veja novo valor
Segundo nota oficial do Nubank, o ex-chefe da autoridade monetária brasileira terá como linha direta de reporte David Vélez, CEO e fundador da companhia.
Campos Neto irá "elevar a análise econômica e de risco para as operações do Nu no Brasil e na América Latina, contribuindo para desenhar a estratégia de negócios de longo prazo do Nu", diz o comunicado.
Entre fevereiro de 2019 e 31 de dezembro de 2024, Roberto Campos Neto ocupou a presidência do Banco Central. Durante seu mandato, foi eleito por três anos consecutivos o “banqueiro central do ano” pela LatinFinance e, em 2020, foi agraciado com o prêmio da The Banker.
Ele também supervisionou o lançamento e desenvolvimento do método de pagamento instantâneo PIX, avançou a agenda do Open Finance (integração dos sistemas financeiros) e promoveu o Drex, o real digital (R$) utilizando tecnologia blockchain.
Antes de chegar ao cargo máximo da autoridade monetária, atuou no setor financeiro privado, com experiências em empresas como Santander, Claritas Investments e Bozano Simonsen. Lembrando que ele possui bacharelado e mestrado em Economia pela UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles).
Segundo relatos, correntistas foram surpreendidos por bloqueios em contas e transações, com o banco alegando atividade suspeita em alguns casos.
Segundo o banco, a carga tributária efetiva é maior nas fintechs do que nos bancões, contrapondo a fala do ministro da Economia.