Ações da Moura Dubeux (MDNE3) disparam 121% em 2025 e engatam nova recompra
Construtora, sediada no Recife, aprova novo programa de recompra de ações para maximizar o retorno dos acionistas.
🚨 A Moura Dubeux (MDNE3), maior incorporadora do Nordeste, registrou no segundo trimestre de 2025 um lucro líquido recorde de R$ 120 milhões, resultado 60,6% superior ao do mesmo período de 2024.
Com isso, a margem líquida atingiu 18,1%, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) alcançou 21%, o maior já registrado na história da companhia.
O desempenho foi impulsionado pelo forte avanço operacional, pelo crescimento expressivo de lançamentos e pela estratégia de monetização de terrenos no modelo de condomínio, que ajudou a preservar caixa e sustentar margens.
Entre abril e junho, os lançamentos somaram R$ 1,86 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV), um salto de 192,4% na comparação anual.
Entre os destaques, estão o Lucena Plaza, em Recife (PE), e o Mansão Seara, em Fortaleza (CE), ambos voltados ao segmento de alto padrão.
As vendas e adesões líquidas totalizaram R$ 1,19 bilhão, alta de 142,5% sobre o mesmo período do ano anterior, reforçando o ritmo aquecido do mercado imobiliário nordestino.
A receita líquida do trimestre foi de R$ 665 milhões, crescimento de 69,6% em um ano, impulsionada pelo avanço físico das obras e pela monetização do Fee de Comercialização de Terrenos.
O lucro bruto atingiu R$ 221 milhões, com margem bruta de 33,3%, reforçando a eficiência operacional da companhia mesmo em um cenário de forte expansão.
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Ao fim de junho, a Moura Dubeux possuía 53 terrenos em estoque (landbank), equivalentes a R$ 9,5 bilhões em VGV Bruto potencial.
Apesar de representar uma leve queda de R$ 100 milhões em relação ao trimestre anterior, o volume cresceu R$ 200 milhões na base anual.
Cerca de 70% do banco de terrenos foi adquirido via permuta, estratégia que reduz a necessidade de desembolso imediato e garante flexibilidade para investimentos futuros.
A empresa encerrou o 2T25 com dívida líquida de R$ 182 milhões, equivalente a 10,7% do patrimônio líquido — patamar considerado baixo no setor. Esse índice garante solidez financeira e espaço para aproveitar oportunidades de mercado no segundo semestre.
No período, a Moura Dubeux tinha 61 empreendimentos em andamento, somando mais de 13 mil unidades e R$ 8,9 bilhões em VGV Bruto. Desses, 39 estavam no modelo de condomínio e 22 no de incorporação direta.
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Segundo o CEO Diego Villar, a empresa inicia o segundo semestre com um pipeline robusto e foco em manter margens, preservar caixa e remunerar acionistas.
“Assim como no esporte, sabemos que manter-se no topo exige mais do que vencer: é preciso transformar desempenho em consistência e consistência em legado”, afirmou Villar.
💲 A expectativa é que o segundo semestre mantenha o ritmo positivo, impulsionado pelo mercado aquecido, pela carteira de lançamentos e pela disciplina financeira que vem marcando a gestão da companhia.
Construtora, sediada no Recife, aprova novo programa de recompra de ações para maximizar o retorno dos acionistas.
O pagamento dos proventos será feito no dia 30 de maio de 2025.