Moura Dubeux (MDNE3): Vendas crescem 14% e somam R$ 372 mi no 1T24
Durante o primeiro trimestre, a companhia também adquiriu quatro novos terrenos.
💲 A incorporadora Moura Dubeux (MDNE3), focada no mercado nordestino, registrou um marco histórico ao atingir R$ 1 bilhão em vendas no terceiro trimestre de 2024, conforme prévia operacional divulgada recentemente.
Esse volume representa um salto de 146% em relação ao mesmo período do ano anterior, consolidando a empresa como um dos principais players do setor imobiliário no Brasil.
De janeiro a setembro, a companhia somou R$ 1,87 bilhão em vendas, um crescimento expressivo de 72% ano a ano.
Grande parte desse resultado deve-se ao sucesso de um lançamento premium em Salvador, que representou cerca de 70% das adesões no trimestre.
O mercado de alto padrão se mostrou um diferencial, com a incorporadora triplicando seu Valor Geral de Vendas (VGV) para R$ 1,1 bilhão em comparação com os R$ 320 milhões registrados no mesmo período de 2023.
De acordo com o presidente da Moura Dubeux, Diego Villar, o cenário macroeconômico positivo, com crescimento do PIB, baixo desemprego e geração de renda, foi um fator decisivo para o aumento da demanda por imóveis.
No entanto, o executivo destacou que a recente elevação da taxa Selic exige cautela no planejamento da empresa.
"Acreditamos que o controle da inflação, ainda que por meio de uma alta temporária nos juros, é a escolha mais sensata", afirmou Villar.
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Até o momento, a empresa acumulou um VGV de R$ 2,08 bilhões em 2024, um avanço de 79% em relação ao ano anterior.
Villar indicou que o montante final de lançamentos no ano pode superar ligeiramente a projeção inicial de R$ 2,2 bilhões, com uma possível alta de até 10%.
📈 A Moura Dubeux, que opera em diversos estados do Nordeste, incluindo Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte, tem focado em aumentar sua rentabilidade, com uma visão estratégica de crescimento sustentável.
Embora os números expressivos indiquem expansão, Villar ressalta que o foco da empresa está em rentabilidade, e não necessariamente em ampliar o tamanho da operação.
Durante o primeiro trimestre, a companhia também adquiriu quatro novos terrenos.
Por outro lado, volume de lançamentos caiu e caixa foi negativo por causa do ritmo das construções