Minerva (BEEF3) suspende estimativas financeiras, veja motivo

As estimativas incluem Ebitda, receita líquida, fluxo de caixa e dívida líquida.

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Publicado em 17/12/2024 às 09:53h - Atualizado 9 dias atrás Publicado em 17/12/2024 às 09:53h Atualizado 9 dias atrás por Elanny Vlaxio
O comunicado foi feito nesta terça-feira (17) (Imagem: Divulgação)

📊 A Minerva (BEEF3) comunicou que não mais divulgará suas projeções financeiras para o ano de 2024. Essa decisão foi tomada em virtude da finalização tardia da aquisição dos ativos da Marfrig (MRFG3), ocorrida em 28 de outubro de 2024, que impactou as operações da companhia. 

As estimativas incluem Ebitda, receita líquida, fluxo de caixa, dívida líquida e alavancagem. A empresa esclareceu que as premissas iniciais, que consideravam a integração operacional e financeira completa dos ativos adquiridos, não se confirmaram na prática, o que impactou negativamente as projeções financeiras para o exercício em curso.

📋 A aquisição proporcionou à Minerva um crescimento de sua capacidade industrial, elevando o número de unidades operacionais para 46, distribuídas em sete países: Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile e Austrália. Essa expansão consolidou a posição da companhia como um player global de destaque no mercado de proteínas, diz o comunicado.

Um pouco sobre a negociação

Em outubro, a operação de aquisição de três plantas industriais da Marfrig (BEEF3) pela Minerva (MRFG3), inserida em um acordo mais abrangente, encontrou um obstáculo no Uruguai. As autoridades antitruste do país negaram a aprovação da transação.

💸 A Coprodec emitiu comunicado oficializando a decisão de não autorizar a aquisição das unidades da Marfrig pela Minerva no território uruguaio. Os três frigoríficos, situados em Colônia, Salto e San José, e avaliados em R$ 675 milhões, já tinham o valor da transação depositado como garantia. 

Diante da negativa inicial, as empresas intensificaram as ações legais. As empresas estudam a possibilidade de recorrer ao Ministério da Economia e Finanças do Uruguai, além de outras instâncias judiciais, buscando a revisão da decisão que impediu a aquisição dos frigoríficos.

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