📊 O Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (5), revelou um aumento nas projeções dos analistas para a inflação e o PIB de 2024, além de uma elevação na previsão da taxa Selic para 2025.
As projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, registraram uma elevação pela terceira semana consecutiva.
A estimativa para 2024 subiu de 4,10% para 4,12%, refletindo uma leve alta na expectativa de preços.
Para 2025, a previsão passou de 3,96% para 3,98%, enquanto para 2026 e 2027, as projeções mantiveram-se estáveis em 3,60% e 3,50%, respectivamente.
Os preços administrados, que incluem itens como tarifas de energia e serviços de transporte, apresentaram estabilidade nas previsões.
Para 2024, a estimativa ficou em 4,59%, enquanto para 2025 permaneceu em 3,90%. As previsões para 2026 e 2027 também se mantiveram constantes em 3,50%.
O IGP-M, que é amplamente utilizado para reajustes de contratos de aluguel, viu suas projeções para 2024 aumentarem pela 14ª semana consecutiva, subindo de 3,52% para 3,70%.
As previsões para 2025 e 2026 mantiveram-se estáveis em 4,0%, enquanto para 2027, houve um pequeno aumento de 3,70% para 3,78%.
As projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 tiveram um leve ajuste positivo, passando de 2,19% para 2,20%.
Contudo, a previsão para 2025 caiu de 1,94% para 1,92%. Para 2026 e 2027, as expectativas de crescimento econômico se mantiveram inalteradas em 2,0%.
A taxa básica de juros, Selic, é um dos principais instrumentos de política monetária do Banco Central.
A projeção para a Selic em 2024 permaneceu estável em 10,50%. No entanto, para 2025, a expectativa subiu de 9,50% para 9,75%. As previsões para 2026 e 2027 continuaram inalteradas em 9,0%.
As expectativas para a taxa de câmbio do dólar em 2024 ficaram estacionadas em R$ 5,30. Para 2025, houve uma revisão para cima, com a previsão passando de R$ 5,25 para R$ 5,30.
As estimativas para 2026 e 2027 também foram ajustadas, mantendo-se em R$ 5,25 e R$ 5,23, respectivamente.
O resultado primário, que mede a diferença entre receitas e despesas do governo antes do pagamento de juros da dívida, teve suas projeções mantidas para 2024 e 2025 em -0,70% do PIB.
Para 2026, a estimativa melhorou ligeiramente, passando de -0,53% para -0,50% do PIB. Já para 2027, houve um pequeno ajuste de 0,31% para 0,30% do PIB.
As projeções para a dívida líquida do setor público permaneceram estáveis em todos os horizontes temporais: 63,70% do PIB para 2024, 66,0% para 2025, 68,38% para 2026 e 70,20% para 2027.
As previsões para a balança comercial brasileira em 2024 ficaram inalteradas em US$ 82,0 bilhões.
Para 2025, houve uma ligeira redução de US$ 78,50 bilhões para US$ 78,0 bilhões.
As estimativas para 2026 e 2027 continuaram estáveis em US$ 80,0 bilhões e US$ 80,11 bilhões, respectivamente.
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