Mater Dei (MATD3) pode crescer mais de 150% em 2024, diz Itaú BBA

O banco acredita que essa estratégia pode levar a um crescimento sustentável.

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Publicado em 31/05/2024 às 11:59h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 31/05/2024 às 11:59h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
A Mater Dei é uma das maiores redes hospitalares privadas do Brasil (Shutterstock)

A Mater Dei (MATD3) anunciou na última quinta-feira (30) a venda de sua participação de 70% no Hospital Porto Dias, localizado em Belém (PA), por R$ 410 milhões. A compradora é a família Porto Dias, fundadora do hospital e detentora dos 30% restantes do capital social.

🏥 "Adicionalmente a esses valores relativos à venda, durante o período em que a CSN (CSNA3) foi controlada, a Companhia teve um efeito positivo de caixa de aproximadamente R$ 180 milhões, entre dividendos e aproveitamento fiscal pela incorporação gerado pela compra", disse a companhia. 

O Itaú BBA avaliou a venda da participação de 70% da Mater Dei no Hospital Porto Dias para a família fundadora como um movimento com impacto misto para a empresa, segundo informações do "SpaceMoney".

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"Observamos que a indústria hospitalar como um todo enfrenta desafios devido à pressão da maioria dos planos de saúde, com prazos de pagamento mais longos e glosas nos últimos trimestres, e a Mater Dei não foi exceção", afirmaram os analistas Felipe Amancio, Lucca Generali Marquezini e Vinicius Figueiredo.

 O Itaú BBA considera a venda do Hospital Porto Dias como uma decisão estratégica da Mater Dei que visa otimizar seus recursos e se concentrar em seus mercados mais fortes. O banco acredita que essa estratégia pode levar a um crescimento sustentável e à criação de valor para os acionistas no longo prazo, mas reconhece que o cenário atual exige cautela.

"Isso também significa uma mudança significativa na estratégia da empresa para expansão de capacidade pelo Brasil, retirando um plano de expansão mais amplo e focando principalmente nos estados de Minas Gerais e Bahia", avaliaram os especialistas.