Marisa (AMAR3) sai do prejuízo e lucra R$ 5,8 milhões no 4T24
A companhia apresentou um prejuízo líquido superior a R$ 400 milhões em 2020.
💸 A Marisa Lojas (AMAR3) informou que seu Conselho de Administração aprovou a emissão de notas comerciais para fortalecer a gestão financeira. Serão três emissões, 16ª, 17ª e 18ª, que, juntas, somam R$ 152,9 milhões, com prazo de 36 meses e colocação privada, garantida de forma fidejussória.
"As Notas Comerciais serão objeto de colocação privada, sem qualquer esforço público de venda ou distribuição perante investidores e o mercado em geral, serão garantidas por garantia fidejussória e terão vencimento em 36 (trinta e seis) meses contados das respectivas datas de emissão", diz o comunicado.
No 2T25 (segundo trimestre deste ano), a Marisa Lojas apresentou lucro líquido de R$ 2,1 milhões, revertendo a perda de R$ 102 milhões registrada em igual período de 2024. Foi o terceiro trimestre consecutivo com resultado positivo.
A dívida líquida cresceu 346,6%, saltando de R$ 29,6 milhões para R$ 132,4 milhões. De acordo com a empresa, a alta reflete um aumento de 16,4% no endividamento e uma retração de 88,4% no caixa, que caiu de R$ 93 milhões no segundo trimestre de 2024 para R$ 10 milhões neste ano.
Leia também: Vaquinha virtual: Banco do Brasil (BBAS3) lança recurso inédito para investidores
💰 As vendas em mesmas lojas avançaram 23,3%, com destaque para o segmento infantil, que dobrou de tamanho, e para os produtos core das linhas feminina e íntima. A margem bruta subiu 4,9 pontos porcentuais, alcançando 54,2%, resultado da diversificação de fornecedores e do mix de produtos. Já o lucro bruto atingiu R$ 213,7 milhões, crescimento de 35,1% em relação ao ano anterior.
O Ebitda somou R$ 111,2 milhões, revertendo a perda de R$ 2,9 milhões registrada em igual período de 2024. A margem Ebitda ficou em 28,2%, refletindo o avanço do lucro bruto e a queda de 10,3 pontos porcentuais nas despesas sobre a receita líquida. Já os investimentos chegaram a R$ 4,9 milhões, crescimento de 219,6% frente ao segundo trimestre de 2024.
A companhia apresentou um prejuízo líquido superior a R$ 400 milhões em 2020.
A receita líquida do varejo da companhia também caiu 41,4% no período de outubro a dezembro.