A Marcopolo (POMO4) investiu US$ 4 milhões (cerca de R$ 25 milhões no câmbio atual) na compra de uma participação de 40% na empresa chilena Reborn Electric Motors. O objetivo é avançar na produção de ônibus elétricos.
🚍 A Reborn é uma companhia de eletromobilidade fundada em 2016, que desenvolve chassis de ônibus elétricos, híbridos e movidos a hidrogênio e também atua na eletrificação de veículos produzidos com motor a combustão.
Ao anunciar a aquisição na segunda-feira (23), a Marcopolo disse que "o propósito da transação é acelerar a curva de aprendizado da Companhia em novas tecnologias".
Em relatório, o BTG Pactual avaliou o negócio como um "movimento estratégico para aprimorar as capacidades tecnológicas da Marcopolo no segmento de veículos elétricos".
Os analistas do banco não descartam outras aquisições desse tipo, "com foco em adicionar tecnologias específicas em vez de expandir a capacidade de produção".
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Na avaliação do BTG, a Marcopolo terá um bom ano em 2025, com uma dinâmica de volume aprimorada, um ambiente de preços favorável e perspectivas de margem sólida.
As ações da Marcopolo, no entanto, estão caindo 15% neste mês na B3. O BTG, por sua vez, diz que os fundamentos da empresa permanecem fortes e que esse tombo é fruto da saída de investidores estrangeiros da bolsa brasileira.
💲 O BTG calcula que, com essa recente desvalorização, a Marcopolo oferece um DY (Dividend Yield) de 10% para 2025.
Diante disso, o BTG recomenda a compra do papel. O preço-alvo é de R$ 13, o que indica um potencial de valorização de 78%. As ações da Marcopolo fecharam o pregão de segunda-feira (23) negociadas por R$ 7,30.
"Continuamos confiantes na tese de investimento e vemos um valor atraente nos níveis atuais", afirmou.
No entanto, o resultado financeiro líquido trimestral da empresa encerrou dezembro em negativo em comparação com 2022
Companhia vai aumentar o capital. Com isso, pretende emitir ações e distribuí-las aos acionistas
