Klabin (KLBN11) recebe aporte de R$ 700 mi e espera até R$ 1,2 bilhão em 2025
O valor corresponde a mais uma etapa dos aportes previstos no acordo firmado com investidores institucionais.
Não é difícil se deparar com inúmeros influenciadores de finanças anunciando que estão deixando de aportar em Klabin (KLBN11) por conta de dividendos menores, desde a mudança na política de proventos, além do elevado grau de endividamento da empresa.
Todavia, para os investidores mais atentos, a fabricante de papel e celulose tem dado sinais ao mercado de que sua estratégia de desalavancagem segue a todo vapor em 2025.
Isso porque, em comunicado divulgado nesta segunda-feira (7), a Klabin informa que realizou a liquidação antecipada parcial de contrato de empréstimo sindicalizado, com vencimento original em 2028, no valor de aproximadamente US$ 150 milhões.
Além disso, a operação trata-se de um complemento do anúncio do dia 7 de abril, em que a companhia também havia feito liquidação antecipada de empréstimo sindicalizado no valor de US$ 340 milhões, cuja dívida tinha vencimento original previsto para 2028.
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Quando uma empresa consegue antecipar o pagamento de dívidas no longo prazo, pode estar sinalizando ao mercado que possui caixa suficiente para otimizar sua estrutura de capital, o que é um fator-chave para a manutenção de dividendos consistentes.
Vale recordar que a nova política de dividendos da Klabin, aprovada no final de outubro de 2024, reduziu para uma faixa de 10% a 20% do Ebitda ajustado (indicador usado para mensurar a capacidade de geração de caixa de uma empresa) os valores distribuídos aos investidores na forma de proventos. Antes, o intervalo era de 15% a 25%.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em KLBN11 há cinco anos, hoje você teria R$ 1.244,00, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.427,30 nas mesmas condições.
O valor corresponde a mais uma etapa dos aportes previstos no acordo firmado com investidores institucionais.
O banco Safra vê Klabin com melhor desempenho no curto prazo, mas reforça Suzano como favorita com retomada da celulose.