Magazine Luiza (MGLU3): Vendas crescem dois dígitos no 1º bimestre

Durante a teleconferência com analistas, Trajano destacou o potencial de melhoria para frente.

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Publicado em 19/03/2024 às 16:51h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 19/03/2024 às 16:51h Atualizado 3 meses atrás por Matheus Rodrigues

📈 O presidente-executivo do Magazine Luiza (MGLU3), Frederico Trajano, revelou que a rede de varejo registrou crescimento das vendas em dois dígitos em janeiro e fevereiro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Durante a teleconferência com analistas após a divulgação dos resultados do quarto trimestre, Trajano destacou o potencial de melhoria para frente.

Ele mencionou que as vendas foram impulsionadas principalmente nas categorias de linha branca, televisores e móveis, porém, o segmento de telefonia enfrenta fraqueza em todo o Brasil, tanto em lojas físicas quanto online.

O vice-presidente de operações, Fabrício Garcia, afirmou que a empresa não precisa aumentar seu número de lojas físicas atual para capturar participação de mercado dos concorrentes.

Apesar de ter encerrado dezembro com 1.286 lojas físicas, 53 a menos do que um ano antes, Garcia expressou confiança de que é possível ganhar participação com a estrutura atual.

📊 Trajano também comentou sobre a possibilidade de fechamento de mais lojas em 2024, caso apresentem margem de contribuição negativa e não tenham perspectiva de gerar resultados.

No entanto, ele expressou uma perspectiva positiva para 2024, destacando as três principais áreas de crescimento da empresa:

  • operação de fintech através da Luizacred;
  • venda de anúncios publicitários nos sites; e
  • oferta de serviços de computação em nuvem, com o lançamento da Magalu Cloud.

André Fatala, vice-presidente de plataforma do Magazine Luiza, anunciou que a Magalu Cloud, lançada em dezembro, já possui 74 clientes e visa um mercado que poderá movimentar 91 bilhões de reais em 2025.

Ele detalhou que três produtos serão lançados em abril, com outros nove previstos até o final do ano, com expectativa de ter um produto maduro entre 2025 e 2026 para escala maior.