Magazine Luiza (MGLU3) capta US$ 50 mi para investir em marketplace e fintech
Os recursos serão usados para fortalecer a estrutura tecnológica da companhia, com foco no desenvolvimento de novas soluções.
💸 Nos últimos meses dois bancos recomendaram a compra da Magazine Luiza (MGLU3). O primeiro é o UBS BB, que revisou o preço-alvo da ação de R$ 7,50 para R$ 11, o que indica um potencial de valorização de cerca de 15% frente ao preço do último fechamento de quando o relatório foi divulgado (3 de junho).
Além disso, as estimativas de lucro líquido para 2025 e 2026 foram elevadas para R$ 322 milhões e R$ 576 milhões, ante as previsões anteriores de R$ 146 milhões e R$ 442 milhões. Segundo a equipe de analistas, os resultados tendem a ser favorecidos por uma performance mais forte da Luizacred e pela expansão da receita de serviços.
“Embora percebamos uma perspectiva mais saudável para o fluxo de caixa e as margens, uma perspectiva altamente competitiva no e-commerce, taxas ainda elevadas e pressão potencial sobre os fornecedores como resultado do aumento da tributação do IOF, nos mantêm Neutros“, diz o UBS BB.
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💰 Além disso, o banco fez um leve ajuste para baixo nas estimativas de receita bruta, reduzindo-as em cerca de 1%, devido ao menor crescimento do volume bruto de mercadorias no canal online.
No entanto, elevaram as projeções de Ebitda (lucro antes de juros e impostos) entre 2% e 5%. Assim, o banco estima agora um Ebitda de R$ 3,3 bilhões para 2025 e R$ 3,5 bilhões para 2026.
Além disso, o Jefferies passou a cobrir as ações do Magazine Luiza, iniciando com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 13,60. Segundo o banco, o cenário atual de vendas segue fraco, mas tende a se fortalecer com a expansão do crédito e a implementação de novas estratégias.
🤑 “As margens devem melhorar levemente mesmo sem novos investimentos, o que impulsionaria o retorno sobre capital investido”, avaliou a empresa. Segundo os analistas, o alto nível de endividamento e os juros elevados continuam afetando negativamente os lucros, mas a desalavancagem segue avançando.
A alavancagem caiu de 12,7 vezes o Ebitda no 1T22 para 4,5 vezes atualmente. Por isso, o Jefferies considera o Magazine uma das principais oportunidades em um ambiente de redução de juros, projetando que uma queda de 1 ponto percentual poderia impulsionar o EBT em 166%.
Os recursos serão usados para fortalecer a estrutura tecnológica da companhia, com foco no desenvolvimento de novas soluções.
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