Ibovespa sobe na fé de corte de juros em dezembro e dá bom às varejistas
Empresas brasileiras mais sensíveis ao corte da taxa Selic brilham neste início de semana.
O Ibovespa fechou nesta sexta-feira (29) aos 141.422,26 pontos, avanço de +0,26%, aproveitando a forte demanda por ações de varejo, em especial, o Magazine Luiza (MGLU3) que disparou +20% na semana, seguido do salto de +13% do Pão de Açúcar (PCAR3).
Na semana, o principal índice acionário da B3 subiu +2,50%. Já em agosto de 2025, o Ibovespa escalou +6,28%. E olha que neste último pregão do mês, o peso-pesado que mais se valorizou foi o Banco do Brasil (BBAS3), galgando +1,62% aos R$ 21,39 por ação.
Vale destacar que o agronegócio também brilhou nesses momentos finais de agosto, com destaque para a Raízen (RAIZ4), a qual anunciou a venda de usinas, além de movimentações entre os frigoríficos, dado que a venda de abatedouros da Marfrig (MRFG3) no Uruguai à Minerva Foods (BEEF3) foi cancelada.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,42, alta de +0,29% frente à moeda brasileira, à medida que as pesquisas eleitorais já começam a fazer preço no câmbio. Todavia, tanto na semana quanto no acumulado do mês, o dólar americano cedeu −0,07% e −3,19%, respectivamente.
A maioria das ações americanas (stocks) até pode ter amargado neste último pregão de agosto, todavia os principais índices acionários em Wall Street ostentam, no acumulado, o quarto mês consecutivo de ganhos.
Os investidores globais resolveram realizar partes dos lucros recentes, especialmente na fabricante de chips Nvidia (NVDA), antes da chegada de setembro, um mês historicamente fraco para os mercados em Wall Street desde 1950.
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Empresas brasileiras mais sensíveis ao corte da taxa Selic brilham neste início de semana.
Analistas do banco estudaram a relação dos cortes de juros sobre a lucratividade das companhias.