Brava Energia (BRAV3) recebe US$ 260 milhões de financeiro; saiba motivo
A transação resultará em impactos positivos na geração de caixa operacional pelos próximos três anos.
🤑 No 2T25 (segundo trimestre de 2025), a Brava Energia (BRAV3) alcançou lucro líquido recorde de R$ 1,049 bilhão, o maior da sua história, fruto da fusão entre 3R Petroleum e Enauta. Um ano antes, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 582 milhões.
O Ebitda ajustado da companhia foi recorde no segundo trimestre, somando R$ 1,33 bilhão entre abril e junho, um crescimento de 29% em comparação ao mesmo período de 2024. A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 3,1 bilhões, 0,4% acima do valor registrado no ano anterior.
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💰 Os investimentos (capex) diminuíram no período, consolidando o segundo trimestre seguido de redução nessa linha. Apesar da queda no preço médio de venda do petróleo para US$ 62,7 por barril, ante US$ 76,8 no segundo trimestre de 2024, a empresa destacou evolução em todas as métricas financeiras e operacionais.
Em junho, o caixa da Brava fechou em US$ 933 milhões e a alavancagem, medida pela dívida líquida sobre o Ebitda, foi reduzida para 3,1 vezes, uma queda de 0,3 vez em relação ao trimestre anterior. No campo operacional, a empresa bateu recorde ao atingir 85,9 mil barris de óleo equivalente por dia entre abril e junho, aumento de 21,3% na comparação trimestral.
💲 Durante o segundo trimestre, Atlanta registrou produção recorde de 36 mil boe/d desde o início de sua operação, enquanto Papa-Terra alcançou 19 mil boe/d, seu maior volume desde a aquisição pela Brava. A empresa também informou um dia antes da publicação dos resultados que recebeu US$ 260 milhões de financiamento para o projeto FPSO Atlanta.
A transação resultará em impactos positivos na geração de caixa operacional pelos próximos três anos.
Agência considera a distribuição de 25% do lucro sob a forma de dividendos nos próximos anos.