💡 A Light S.A. (LIGT3) comunicou que instaurou um processo no Tribunal de Falências dos Estados Unidos com o objetivo de assegurar a plena validade, no território norte-americano, do seu plano de recuperação judicial. O plano em questão foi aprovado em 29 de maio de 2024 e homologado pela justiça brasileira em 18 de junho do mesmo ano.
A empresa disse que deu início ao processo de reconhecimento do seu plano de recuperação judicial nos Estados Unidos, por meio do Chapter 15. Essa medida representa mais uma etapa na implementação do plano e na reestruturação das dívidas da companhia. No entanto, a data da audiência para a decisão final sobre o caso ainda será definida pela justiça norte-americana.
Em maio de 2023, a empresa informou que requereu a abertura de processo de recuperação judicial perante a 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A companhia alegou dívidas que somam cerca de R$ 11 bilhões e informou que, apesar de recentes iniciativas, sua situação financeira se deteriorou.
🔦 A Light disse ainda que a necessidade de preservar a continuidade dos serviços prestados, o cumprimento das obrigações setoriais, a valorização da empresa e o atendimento de sua função social exigiu a adoção imediata de medidas adicionais. A solicitação, no entanto, contradiz a legislação vigente, que proíbe expressamente que concessionárias de energia elétrica busquem a recuperação judicial ou extrajudicial.
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Semanas após a solicitação, os credores da empresa aprovaram o pedido. Todos os credores participaram da assembleia, e 99,41% deles (representando 99,12% dos créditos) aprovaram o plano de recuperação judicial.
🗣️ “O plano é equilibrado e justo: assegura a capacidade de pagamentos da Companhia e, ao mesmo tempo, garante a sua sustentabilidade e a manutenção de investimentos para manter a qualidade dos serviços que presta à população de sua área de concessão, em 31 municípios do Rio de Janeiro”, disse o CEO da Light, Alexandre Nogueira, na época.
O novo plano prevê o aporte de recursos da empresa mediante aumento de capital e a capitalização de determinados créditos.
Os acordos incluem um pagamento de aproximadamente R$ 800 milhões aos bancos Itaú, Santander, Bradesco e Citi, principais credores da empresa.
