💲 A Light (LIGT3), que passa por recuperação judicial, comunicou que sua controlada Light Energia irá adquirir US$ 51 milhões (aproximadamente R$ 289 milhões) em notas com vencimento em 2026 no exterior. Esse valor corresponde a 24,19% do total de notas em circulação.
Segundo comunicado, a Light Energia irá comprar todos os títulos oferecidos, já que o volume ficou abaixo do limite máximo estipulado. As notas serão recompradas por US$ 950,00 para cada US$ 1.000,00, com pagamento previsto para até 23 de maio de 2025.
"A Oferta de Recompra não foi, nem será registrada na CVM - Comissão de Valores Mobiliários. A Oferta de Recompra não será realizada no Brasil, exceto em circunstâncias que não constituam uma oferta pública sujeita a regulamentação, segundo as disposições legais e regulamentares brasileiras", diz o documento.
No 1T25 (1º trimestre de 2025), a LIGT3 obteve um lucro líquido de R$ 419 milhões, após registrar um prejuízo de R$ 357 milhões no mesmo período do ano anterior. O Ebitda da empresa alcançou R$ 579 milhões, representando um crescimento de 94,0% em relação ao mesmo período do ano passado.
⚡ “Estamos reportando mais um balanço saudável, mantendo a tendência do trimestre passado, com os efeitos da reestruturação financeira e do incremento da eficiência operacional”, disse Alexandre Nogueira, CEO da Light.
Já a receita líquida da empresa foi de R$ 3,742 bilhões, apresentando um crescimento de 12,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O mercado faturado ajustado foi de 6.957 gigawatts-hora, com um aumento de 2,2%, resultado do aumento das temperaturas médias e do crescimento econômico do Rio de Janeiro.
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A empresa registrou um resultado financeiro negativo de R$ 142 milhões, com um aumento de 58,3%. No entanto, as despesas operacionais caíram para R$ 545 milhões, uma redução de 14,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A dívida líquida diminuiu 55%, alcançando R$ 6,38 bilhões ao final de março.
💡 Além disso, nos 12 meses encerrados no primeiro trimestre de 2025, o índice DEC foi de 6,10 horas, com uma redução de 9,5% (-0,64h) em relação ao 4T24, sendo o melhor resultado para um primeiro trimestre desde 2015. O FEC foi de 2,85x, apresentando uma queda de 6,3% (-0,19x), com um desempenho 36,7% abaixo do limite regulatório.
O mercado faturado ajustado totalizou 6.957 gigawatts-hora, apresentando um incremento de 2,2%.
O novo plano prevê o aporte de recursos da empresa mediante aumento de capital e a capitalização de determinados créditos.
