Kepler Weber (KEPL3) vê lucro cair 13,5% no 3T25, mas mantém rentabilidade
A empresa também assinou o maior contrato internacional de sua história, que inclui um projeto de armazenamento de arroz na Venezuela.
A Kepler Weber (KEPL3) figura entre as maiores altas da B3 nesta quarta-feira (5), depois de confirmar que está avaliando uma possível fusão.
🤝 As negociações estão sendo realizadas com a GPT (Grain & Protein Technologies), empresa americana que produz equipamentos para os mercados de grãos e proteína e mantém clientes em mais de 100 países, por meio de marcas como GSI e Cumberland.
A Grain & Protein Technologies apresentou uma proposta não vinculante para uma potencial combinação de negócios para a Kepler Weber.
A companhia brasileira, que produz armazéns e silos para o agronegócio, decidiu, então, dar um prazo de 90 dias de exclusividade à americana para a avaliação e negociação da potencial transação.
As negociações com a GPT foram confirmadas pela Kepler Weber em fato relevante publicado na terça-feira (4), depois de rumores de que a Bunge (BG) também estaria interessada na empresa brasileira.
Segundo o colunista Lauro Jardim do jornal "O Globo", a Bunge estaria negociando a compra da participação de 22% da Trígono Capital na Kepler Weber. A gestora, no entanto, disse que não tem interesse em vender a sua posição na empresa para o "Valor Econômico".
🔎 No fato relevante, a Kepler Weber disse que "desconhece qualquer informação relativa a uma operação envolvendo a Trígono Capital e Bunge". Além disso, ressaltou que ainda não há qualquer acordo vinculante firmado com a GPT.
"A Companhia esclarece que está sempre atenta e constantemente avaliando oportunidades de operações estratégicas visando à geração de valor a seus acionistas e stakeholders em geral", acrescentou.
O mercado gostou do recado. Isso porque as ações da Kepler Weber operam em forte alta na bolsa nesta quarta-feira (5), depois de dois dias de queda. Às 13h40, o papel subia 6,48%, a R$ 9,70. Era uma das maiores altas do dia na B3.
A empresa também assinou o maior contrato internacional de sua história, que inclui um projeto de armazenamento de arroz na Venezuela.
Os papéis poderão ser mantidos em tesouraria para eventual cancelamento ou alienação.