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O Grupo Coteminas, liderado por Josué Gomes da Silva, presidente da FIESP, teve seu pedido de recuperação judicial homologado pela Justiça. A decisão, proferida pelo juiz Adilon Cláver de Resende da 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, formaliza a medida que já havia sido antecipada em maio, com a concessão de tutela de urgência para suspender cobranças de dívidas. Essa medida se tornou necessária após o vencimento antecipado de debêntures emitidos pela empresa.
💰 Josué Gomes solicitou o afastamento da presidência da Fiesp em maio por um período de 40 dias para se dedicar à recuperação da empresa. O grupo enfrenta dívidas de R$ 2 bilhões, e o pedido de recuperação inclui nove empresas, que abrangem o setor têxtil, uma fazenda e uma empresa do setor imobiliário. A Coteminas, enfrentando problemas de liquidez causados pela pandemia e pela desvalorização do real, solicitou a recuperação judicial.
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A alta alavancagem da empresa, ou seja, o alto nível de endividamento, intensificou as dificuldades financeiras. Para autorizar a recuperação, a Justiça avaliou se a empresa tinha condições de se reorganizar e cumprir o plano de recuperação apresentado. Segundo o advogado da empresa, a análise judicial concluiu que a Coteminas possui a capacidade técnica e econômica necessária para superar a crise.
💲 Devido à complexidade do caso, foram nomeados dois administradores judiciais para acompanhar de perto as atividades da empresa e garantir que o processo ocorra de forma transparente. Com isso a empresa terá um prazo de 60 dias para apresentar um plano detalhado de como pretende superar a crise financeira e, durante 180 dias, os credores não poderão cobrar as dívidas da empresa.
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As obras devem começar no segundo semestre de 2024.