🚨 A JBS (JBSS3) anunciou nesta quarta-feira (13) a aprovação de um programa de recompra de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) no valor de US$ 400 milhões, equivalente a cerca de R$ 2,1 bilhões.
A decisão foi aprovada pelo Conselho de Administração e, segundo a companhia, reforça o compromisso da gigante global de proteína animal com a geração de valor e o retorno ao acionista.
Atualmente, há 193.404.414 BDRs em circulação, cada um representando uma ação ordinária Classe A emitida pela JBS.
O programa permitirá a recompra de até 19.340.441 BDRs, volume equivalente a 10% dos papéis em circulação, respeitando os limites estabelecidos pela Resolução CVM 77.
O CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, afirmou que a recompra complementa a política de distribuição de dividendos da companhia. Apenas no segundo trimestre de 2025, a empresa distribuiu US$ 1,2 bilhão em dividendos.
“Se eu somar os dois, sendo o que eu já paguei e o outro da recompra… é US$ 1,6 bilhão de retorno direto para o acionista”, destacou Tomazoni.
O executivo também ressaltou que a iniciativa não compromete o plano de expansão da companhia. Somente nos últimos meses, a JBS anunciou aproximadamente US$ 1 bilhão em investimentos, principalmente em operações nos Estados Unidos.
“A gente está fazendo as duas coisas. Estamos crescendo e, ao mesmo tempo, retornando para o acionista”, completou.
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O Plano de Recompra permitirá que a JBS celebre contratos derivativos lastreados em BDRs da companhia, o que pode otimizar as condições financeiras das aquisições.
O prazo máximo para liquidação das operações é de 18 meses, com início em 18 de agosto de 2025. A JBS também informou que não possui BDRs em tesouraria no momento do anúncio.
O programa é mais um passo da companhia para reforçar a confiança dos investidores e reduzir a volatilidade das ações no mercado, além de ser uma forma de sinalizar que considera seus papéis subavaliados.
A recompra de ações e BDRs é uma prática comum entre companhias que buscam otimizar sua estrutura de capital e oferecer valorização indireta aos acionistas, já que reduz o número de papéis em circulação e pode aumentar o lucro por ação (LPA).
📊 No caso da JBS, a estratégia é vista como um movimento para reforçar sua posição em um momento de crescimento global e solidez financeira, combinando retorno ao investidor e expansão operacional.
A nova aquisição será transformada na maior fábrica de bacon e linguiças prontas do portfólio da companhia nos Estados Unidos.
JBS foi a empresa brasileira que mais investiu nos EUA entre 2020 e 2024, segundo a CNI.
