Itaú (ITUB4) é a marca mais valiosa do Brasil, diz levantamento
O Banco ultrapassou o valor de mercado da Nubank e da Petrobras.
O JP Morgan avaliou que as ações do setor financeiro da Bolsa brasileira estão atualmente subvalorizadas, com preços considerados "baratos". Apesar do pessimismo geral, o banco apontou o Itaú Unibanco (ITUB4) como sua principal preferência, devido à sua forte posição no mercado, à qualidade de seus ativos e à atratividade de seus dividendos.
🏦 Essa constatação foi feita após encontros com investidores institucionais em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo o JPMorgan, os investidores demonstram preocupação com o cenário macroeconômico incerto, marcado por alta da inflação, juros e volatilidade no mercado.
Para o banco norte-americano, caso o Itaú não atenda às expectativas no crescimento dos empréstimos, pode ser percebido como um participante voltado para o pagamento de dividendos. Já caso supere as expectativas, demonstrará uma dinâmica de lucros mais favorável. Além disso, o JP Morgan avaliou que taxas mais elevadas podem representar uma vantagem no curto prazo.
Leia também: JPMorgan elege “ação favorita” para setor de energia; conheça a empresa
💸 O BTG Pactual (BPAC11) também foi um ponto positivo de destaque durante as conversas do banco com investidores locais. Já o Nubank (ROXO34) permanece como um tópico comum, embora não tão amplamente aceito entre os locais como na pesquisa anterior. Além disso, o banco observou um aumento de interesse pelo Inter (INBR32).
De acordo com análises do banco, o Nubank evoluiu de uma posição periférica para uma posição mais central entre alguns investidores nos últimos anos. Entretanto, o relatório indica que alguns investidores recentemente diminuíram sua exposição. Não obstante, diversos investidores permanecem otimistas em relação à tese e aos fundamentos de longo prazo.
💰 Do outro lado, no entanto, a XP (XPBR31) e B3 (B3SA3) ficaram de fora da lista do banco norte-americano por serem consideradas mais sensíveis as taxas de juros, em meio ao cenário de redução menos significativa das taxas pelo Banco Central.