Itaú (ITUB4) é a marca mais valiosa do Brasil, diz levantamento
O Banco ultrapassou o valor de mercado da Nubank e da Petrobras.
🚨 O Itaú Unibanco (ITUB4), uma das maiores instituições financeiras da América Latina, enfrentou uma reviravolta em sua alta liderança com a demissão de Eduardo Tracanella, Chief Marketing Officer (CMO) do banco, após quase três décadas de carreira na instituição.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Valor Econômico, a saída de Tracanella teria sido motivada por mau uso do cartão corporativo, configurando um "sério desvio de conduta".
A decisão foi comunicada internamente pelo diretor executivo de Recursos Humanos do banco, Sérgio Fajerman, que reforçou o compromisso do Itaú em aplicar suas regras de forma igualitária, independentemente do cargo ocupado.
Durante uma reunião com a equipe de marketing, Fajerman enfatizou que qualquer colaborador estaria sujeito à mesma medida diante de uma infração similar.
Apesar da ampla divulgação interna, o Itaú optou por manter o comunicado oficial sobre a saída de Tracanella mais discreto, sem abordar o uso do cartão corporativo.
Em nota ao Valor Econômico, o ex-CMO declarou que "o motivo da minha saída é o que eu e o banco divulgamos. Não tenho como opinar em cima de especulações".
Tracanella era um nome de peso no mercado publicitário brasileiro. Sob sua liderança, o Itaú realizou campanhas de grande destaque, incluindo ações marcantes em celebração ao centenário do banco.
Entre elas, um dos eventos mais comentados foi o show da cantora Madonna na praia de Copacabana.
Além disso, na mais recente edição do relatório Agency Scope, da consultoria Scopen, Tracanella foi classificado como o segundo profissional de marketing mais admirado do país, atrás apenas de Daniela Cachich, da Ambev.
Sua saída coincide com um momento desafiador para a instituição, que figura como o cliente mais cobiçado do setor publicitário nacional.
Mesmo com a demissão, Tracanella sinalizou que não pretende se afastar do mercado de comunicação.
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A demissão de Tracanella não é um caso isolado e reflete um movimento crescente entre grandes corporações de maior rigor no uso de benefícios corporativos.
Recentemente, a Meta, controladora do Facebook e Instagram, também adotou medidas semelhantes, demitindo 24 funcionários por mau uso de créditos corporativos diários.
O episódio incluiu profissionais com salários elevados, o que reforça a mensagem de tolerância zero em casos de infração.
Para o mercado financeiro e corporativo, casos como o do Itaú e da Meta representam um claro alerta: práticas inadequadas no uso de recursos corporativos podem gerar impactos significativos, independentemente do nível hierárquico ou da contribuição histórica do colaborador.
A demissão de um dos profissionais mais influentes do setor de marketing também levanta questões sobre os reflexos para o mercado publicitário.
A postura do Itaú em expor o motivo da demissão internamente sinaliza uma mensagem clara de governança e compliance, que pode influenciar outras empresas a adotarem posturas mais rígidas.
Com este cenário, empresas e executivos estão sendo desafiados a reavaliar práticas de uso de benefícios corporativos e reforçar a conformidade ética em todos os níveis da organização.
📈 Enquanto Tracanella se prepara para explorar novos caminhos, o Itaú Unibanco encara o desafio de preencher a lacuna deixada por um dos seus principais líderes de marketing.
A demissão pode ser um divisor de águas no mercado, reafirmando a importância de uma conduta ética inquestionável em todas as esferas corporativas.
Com a saída abrupta de Tracanella, resta saber quem irá assumir a “cadeira” de marketing da empresa.