Irani (RANI3) aprova investimento de R$ 125,9 milhões no Projeto Gaia V

O plano prevê a modernização da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Luiz, localizada em Vargem Bonita (SC).

Author
Publicado em 04/09/2025 às 19:55h - Atualizado 7 horas atrás Publicado em 04/09/2025 às 19:55h Atualizado 7 horas atrás por Matheus Silva
O cronograma prevê que o projeto seja concluído em até dois anos (Imagem: Divulgação)

💰 A Irani Papel e Embalagem (RANI3) anunciou nesta quinta-feira (4) que seu Conselho de Administração aprovou a execução do Projeto Gaia V – Repotenciação São Luiz, com investimento total estimado em R$ 125,9 milhões.

O plano prevê a modernização da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Luiz, localizada em Vargem Bonita (SC), município que também abriga a principal fábrica de papel da companhia.

O cronograma prevê que o projeto seja concluído em até dois anos, com financiamento voltado a iniciativas de infraestrutura, de acordo com comunicado oficial da empresa.

Objetivos do investimento

A companhia explicou que a repotenciação da usina tem como propósito ampliar a capacidade de geração de energia, elevar a eficiência operacional e reforçar o suprimento de fontes renováveis para sua fábrica.

Segundo a Irani, o movimento está alinhado com a meta de autossuficiência em energia limpa e integra o Compromisso ESG Ciclo 2030, que estabelece como um de seus pilares a sustentabilidade energética e a redução da dependência de fontes externas.

➡️ Leia mais: Banco Master deve receber nova proposta de compra após veto do BC; veja de quem

Na prática, o projeto deve trazer dupla vantagem estratégica: reduzir custos com energia elétrica no médio e longo prazo e, ao mesmo tempo, reforçar a imagem da companhia no mercado como referência em responsabilidade socioambiental.

O que significa para os investidores

Para acionistas e potenciais investidores, o anúncio indica que a Irani mantém a estratégia de crescimento sustentável combinada com disciplina de capital.

Ao investir em infraestrutura própria de geração, a empresa garante maior previsibilidade em seus custos energéticos, um dos fatores mais sensíveis na indústria de papel e embalagens.

📊 Além disso, projetos com viés ESG tendem a ampliar a atratividade da ação para fundos institucionais que priorizam boas práticas ambientais e sociais em seus portfólios.