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🏆 O ano de 2025 ainda carrega boas oportunidades na renda fixa, mas não é toda a modalidade de recebimento de juros compostos que está valendo a pena e, até mesmo, o prazo de resgate do título escolhido faz diferença. Por exemplo, qual seria o melhor título para investir agora, entre o Tesouro IPCA+ 2029 e o Tesouro IPCA+ 2040?
Desde que o Banco Central há meses atrás abandonou o ciclo de queda da taxa Selic e voltou a subir os juros no Brasil, duas modalidades de renda fixa ganharam a preferência dos profissionais do mercado: os títulos pós-fixados (aqueles atrelados à Selic ou ao CDI) e os títulos indexados à inflação (IPCA+).
Essa segunda categoria é justamente aquela que garante que o patrimônio emprestado pelo investidor será corrigido bem acima da inflação. Até então, convencionou-se que, dentro do Tesouro Direto, o melhor título a ser escolhido nessa categoria era o Tesouro IPCA+ 2029, que oferece remuneração de IPCA+ 7,55% ao ano.
Todavia, a corretora Genial Investimentos reviu a sua estratégia para otimizar ganhos na renda fixa em 2025. Para o analista Guilherme Vianna, que assina o relatório publicado, outro título público indexado à inflação tem mais potencial agora.
"Em nossa visão, os juros compostos estão mais atrativos no Tesouro IPCA+ 2035 do que os oferecidos pelo Tesouro IPCA+ 2029. Houve uma disparada das taxas de rentabilidade nos vencimentos intermediários (acima de 50 pontos-base), o que torna esses ativos uma escolha interessante para proteção inflacionária sem exposição demasiada a incertezas de longo prazo", explica o analista.
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Desde o início de fevereiro, não é mais possível realizar novos investimentos no Tesouro IPCA+ 2035, que apenas pode ser mantido até o vencimento pela taxa de rentabilidade contratada ou vendido antecipadamente ao Tesouro Direto, caso o investidor encontre oportunidades de lucro na marcação a mercado.
O novo título indexado à inflação com o prazo de resgate intermediário agora é o Tesouro IPCA+ 2040, que atualmente paga juros compostos próximos de IPCA+ 7,40% ao ano.
📊 Com uma taxa de rentabilidade tão próxima do Tesouro IPCA+ 2029, acaba que investir no Tesouro IPCA+ 2040 tem a vantagem de que é possível garantir um alto juro real pelos próximos 15 anos, ao invés de apenas pelos próximos quatro anos.
Já o investidor que busca uma estratégia de lucro com marcação a mercado também encontra mais potencial no Tesouro IPCA+ 2040, já que seu prazo de resgate é mais distante, o que favorece a valorização maior de seu preço unitário quando as taxas de rentabilidade caírem.
No entanto, o analista não vê o Tesouro IPCA+ 2050 como uma opção viável para 2025 dado o seu prazo de resgate somente nos próximos 25 anos, sendo que em caso de continuidade da subida das taxas de rentabilidade, o preço unitário de tal título terá maior prejuízo na marcação a mercado em comparação com o Tesouro IPCA+ 2040.
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Conforme dados da própria plataforma do governo, uma aplicação inicial e única de R$ 1 mil, por exemplo, no Tesouro IPCA+ 2029 carregada até o vencimento deve retornar o valor bruto de R$ 1.567,20, ao passo que após a cobrança de imposto de renda (IR) e taxa de custódia da B3, o investidor embolsa R$ 1.469,13.
A simulação também aponta que o Tesouro IPCA+ 2040 renderia, nas mesmas condições, o valor bruto de R$ 5.481,61, além do retorno líquido de R$ 4.646,37.
💰 Por sua vez, o Tesouro IPCA+ 2050 deve entregar uma rentabilidade bruta de R$ 16.547,06, enquanto o montante líquido fica em R$ 13.413,47.
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