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Iguatemi (IGTI11), uma das maiores operadoras de shoppings de luxo do país, confirmou nesta segunda-feira (22), a aprovação de R$ 200 milhões em
dividendos antecipados.
O montante é referente ao desempenho da companhia entre janeiro e setembro de 2025. A grande novidade para o acionista é que o pagamento será dividido em quatro parcelas ao longo do próximo ano.
De acordo com o comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a decisão do Conselho de Administração busca dar previsibilidade ao investidor, alinhando as saídas de caixa da empresa com as entradas de recursos previstas para 2026.
Calendário de pagamentos e datas de corte
Para quem deseja garantir uma fatia desse montante, é preciso ficar atento às "datas com" (data limite para ter a ação e direito ao provento).
📊 O parcelamento seguirá o seguinte cronograma:
- Primeira parcela: Data de corte em 19 de fevereiro de 2026, com pagamento em 05 de março de 2026;
- Segunda parcela: Data de corte em 14 de abril de 2026, com pagamento em 29 de abril de 2026;
- Terceira parcela: Data de corte em 15 de julho de 2026, com pagamento em 29 de julho de 2026;
- Quarta parcela: Data de corte em 15 de outubro de 2026, com pagamento em 29 de outubro de 2026.
As ações passarão a ser negociadas como "ex-dividendos" sempre no dia útil seguinte a cada data de corte.
Vale destacar que os valores por ação (ordinária, preferencial ou Unit) podem sofrer pequenos ajustes caso a Iguatemi realize
recompras de ações para sua tesouraria no período.
Estratégia por trás do parcelamento
Este movimento faz parte de uma "engenharia de caixa" que a Iguatemi vem construindo. Segundo a administração, a empresa está casando o pagamento aos acionistas com o recebimento de valores de operações anteriores.
Ao adotar esse modelo, a companhia reduz a pressão sobre sua alavancagem e mantém fôlego para realizar investimentos em expansões e modernizações (retrofits) de seus ativos.
💲 De acordo com os resultados do terceiro trimestre de 2025, a Iguatemi apresenta ocupação elevada e uma trajetória de queda no endividamento, o que sustenta a confiança na manutenção da remuneração aos sócios.