O Ibovespa fechou nesta sexta-feira (11) aos 136.187,31 pontos, baixa de −0,41%, à medida que ações de bancos e da Embraer (EMBR3), que têm forte presença no índice, mais uma vez puxaram o mercado para baixo, apagando as altas de +1,18% e +1,30% registradas por Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).
Chamou a atenção que os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) tocaram uma nova mínima em 2025 ao longo do dia, com cotação de R$ 20,82 cada, por volta das 10h40 (horário de Brasília). Só que, no final, a estatal se recuperou um pouco a R$ 21,21, mas ainda recuou −0,24% no pregão.
Além do setor bancário e da fabricante de aeronaves estarem caindo bastante desde que Donald Trump taxou os produtos brasileiros em 50%, sucessivos atrasos na assembleia que decidirá a fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) levaram ambos os frigoríficos a figurarem entre as maiores perdas do dia.
Por sua vez, o dólar à vista terminou a sessão praticamente estável a R$ 5,54, ligeira alta de +0,04% contra a moeda brasileira, embora no acumulado da semana a moeda americana tenha se valorizado +2,2% contra o real.
As ações americanas (stocks) passaram por correção nesta sexta-feira, ficando levemente abaixo dos patamares recordes do S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
Isso porque os investidores globais resolveram colocar o pé no freio diante da escalada da guerra comercial protagonizada por Donald Trump, que após aplicar tarifaço de 50% contra o Brasil, dessa vez taxou o Canadá com alíquota de 35%.
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Taxação de imposto de renda sobre os títulos do agronegócio e mercado imobiliário ainda requer aprovação, para então só valer em 2026.
Segundo relatório divulgado pelo Banco Safra, um novo ponto de atenção pode pressionar ainda mais os resultados: os empréstimos corporativos.
