O Ibovespa fechou nesta sexta-feira (22) aos 137.968,15 pontos, disparando +2,57%, com boa parte dessa baita recuperação a cargo do setor bancário, em especial, o Banco do Brasil (BBAS3), cujos papéis saltaram +4,11%, negociados por R$ 20,50 cada. Na semana, o Ibovespa avançou +1,19%.
Vale destacar que a forte valorização das instituições financeiras hoje se contrasta com o pessimismo do início da semana, com destaque ao embate entre o Supremo tribunal Federal (STF) e a Lei Magnitsky.
Dado o estirão do Ibovespa, que chegou a tocar os 138 mil pontos, apenas uma empresa integrante do principal índice da bolsa brasileira ficou no negativo no pregão, a companhia elétrica Engie Brasil (EGIE3), com baixa de −1,90%.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,42, recuo de −0,97% contra a moeda brasileira. Na semana, a divisa americana, entretanto, teve valorização de +0,52% contra nossa moeda.
O discurso anual de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, durante o Simpósio de Jackson Hole incendiou o apetite a risco dos investidores por ações americanas (stocks), fazendo os principais índices em Wall Street dispararem quase +2% nesta sexta-feira, renovando recordes.
Isso porque os investidores globais captaram a mensagem de que na próxima reunião do órgão, equivalente ao nosso Banco central, em meados de setembro, a taxa básica de juros nos EUA cairá, movimento que impulsiona bilhões de dólares migrarem da renda fixa à renda variável.
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