Vale (VALE3) cresce em minério de ferro e bate recorde em cobre; veja 2T25
Mineradora produz 3 milhões de toneladas a mais de minério no trimestre, apesar de preços em baixa nos mercados.
O Ibovespa fechou nesta terça-feira (22) aos 134.015,09 pontos, ligeira queda de −0,11%, com o principal índice da bolsa brasileira virando para o negativo somente no finalzinho do pregão. Apesar da fotografia geral não ser ótima, nada apaga o rali das ações da Vale (VALE3) no curto prazo.
Hoje, os papéis da mineradora brasileira avançaram +2,59%, valendo R$ 57,50 cada, a maior cotação nos últimos 30 dias. E os chineses têm muito a ver com o fato da Vale ter voltado de vez ao radar dos analistas e investidores, já que o governo da China construirá uma megausina hidrelétrica no rio Yarlung Tsangpo, na província do Tibete.
Logo, haja minério de ferro, aço e cobre para alimentar uma obra colossal próxima à Cordilheira do Himalaia, local em que fica a montanha mais alta do mundo, o Monte Everest.
Já quem pode ter cortado o barato do Ibovespa nos momentos finais foram os bancos, com destaque para a baixa de −1,35% das ações do Itaú (ITUB4). Por sua vez, o dólar à vista terminou o dia aos R$ 5,56, ligeira alta de +0,04%.
Mesmo com as gigantes de tecnologia ligadas à inteligência artificial caindo forte nesta terça-feira, como Nvidia (NVDA) e Broadcom (AVGO), as empresas dos outros setores da economia americana garantiram que o S&P 500 batesse um novo recorde.
Agora, o índice que representa as 500 maiores companhais dos Estados Unidos acumula o seu décimo primeiro touro de ouro em 2025. O dinheiro que saía dos grandes nomes de tecnologia acabou migando para as ações do setor de saúde, que, na média, saltaram +2%.
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Mineradora produz 3 milhões de toneladas a mais de minério no trimestre, apesar de preços em baixa nos mercados.
O movimento contrariou algumas recomendações de analistas que vinham apontando cautela para os papéis do setor.