Honda (HOND34) e Nissan desistiram da fusão que criaria a terceira maior montadora de veículos do mundo, avaliada em US$ 60 bilhões.
🚘 As montadoras japonesas discutiam a possibilidade de combinar seus negócios desde dezembro de 2024. Contudo, cancelaram as negociações nesta quinta-feira (13).
Em comunicado, as marcas disseram que desistiram do negócio para "priorizar a velocidade da tomada de decisão e a execução de medidas de gestão em um ambiente de mercado cada vez mais volátil rumo à era da eletrificação".
💲 As diferenças entre as empresas também pesaram no rumo das negociações. Isso porque a Honda é avaliada em mais de US$ 40 bilhões. Já a Nissan tem um valor de mercado que não chega a US$ 10 bilhões no momento. Por isso, a Honda teria mais poder na empresa fruto da fusão.
Ao comunicar o fim das negociações, as companhias admitiram que várias opções foram consideradas em relação à estrutura da integração de negócios. Entre as possibilidades, estavam a transformação da Nissan em uma subsidiária integral da Honda ou a criação de uma holding, na qual a Honda nomearia a maioria dos diretores e o presidente.
O presidente-executivo da Honda, Toshihiro Mibe, classificou o fracasso das negociações como "decepcionante". Contudo, não descarou a possibilidade de uma associação a outras empresas.
🔌 Apesar de não considerarem mais a fusão, Honda e Nissan também concordaram em colaborar em "uma parceria estratégica voltada para a era da inteligência e dos veículos eletrificados, esforçando-se para criar novo valor e maximizar o valor corporativo de ambas as empresas".
A parceria é vista como uma forma de navegar na era dos veículos elétricos e, sobretudo, lidar com a concorrência de empresas chinesas, como a BYD.
A união tem como objetivo fortalecer as operações das empresas e competir diretamente com gigantes globais do mercado de veículos elétricos.
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
