Hapvida (HAPV3) tem queda de quase 70% no lucro líquido ajustado do 2T25

A receita líquida atingiu R$ 7,67 bilhões, crescimento de 7,3%.

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Publicado em 14/08/2025 às 07:38h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 14/08/2025 às 07:38h Atualizado 3 minutos atrás por Elanny Vlaxio
A sinistralidade caixa chegou a 73,9% (Imagem: Shutterstock)

No 2T25, segundo trimestre de 2025, a Hapvida (HAPV3) obteve lucro líquido ajustado de R$ 148,9 milhões, retração de 69,6% frente ao mesmo intervalo de 2024, influenciada pelo menor desempenho operacional. O Ebitda (lucro antes juros) ajustado somou R$ 703,3 milhões, representando queda de 26,6% na comparação anual.

💰 A companhia informou que, sem considerar o efeito não recorrente do ReSUS, o Ebitda caiu 1,6% na base anual, alcançando R$ 905,4 milhões. No mesmo período, a receita líquida atingiu R$ 7,67 bilhões, crescimento de 7,3% frente ao segundo trimestre do ano anterior, puxado pelo aumento de 7,7% na linha de planos de saúde em função dos reajustes tarifários.

A empresa registrou ainda no período a entrada líquida de 57,7 mil usuários em seus planos de saúde. A sinistralidade caixa chegou a 73,9%, avanço de 0,4 ponto percentual sobre o segundo trimestre de 2024. Já o tíquete médio dos convênios médicos subiu 7,7% no segundo trimestre, atingindo R$ 289,4.

Ação pode saltar quase 50%

Em maio, o Goldman Sachs revisou para cima o preço-alvo das ações da Hapvida após os resultados do primeiro trimestre de 2025. O novo valor estimado para os próximos 12 meses é de R$ 4,20, indicando um potencial de valorização de quase 50% (48,4%).

🤑 Mesmo com um cenário de crescimento incerto a médio prazo e um avanço de mais de 20% após os resultados do primeiro trimestre de 2025, o Sachs manteve sua recomendação de compra para as ações da ação de saúde listada na B3, destacando que o valuation atual da operadora de saúde ainda é um "ponto de entrada atraente".

Além disso, o Sachs estima que, nos próximos trimestres, as contingências totais da Hapvida serão de 1,9% da receita líquida, comparado aos 3,3% registrados no 4T24 em base recorrente. O banco prevê um lucro líquido de R$ 1,407 milhão em 2025.

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