Bomba do IOF murcha a bola do Ibovespa, em dia de derrocada de HAPV3
Maioria das ações brasileiras fecha em queda com votação surpresa na Câmara dos Deputados, que eleva risco fiscal.
No 2T25, segundo trimestre de 2025, a Hapvida (HAPV3) obteve lucro líquido ajustado de R$ 148,9 milhões, retração de 69,6% frente ao mesmo intervalo de 2024, influenciada pelo menor desempenho operacional. O Ebitda (lucro antes juros) ajustado somou R$ 703,3 milhões, representando queda de 26,6% na comparação anual.
💰 A companhia informou que, sem considerar o efeito não recorrente do ReSUS, o Ebitda caiu 1,6% na base anual, alcançando R$ 905,4 milhões. No mesmo período, a receita líquida atingiu R$ 7,67 bilhões, crescimento de 7,3% frente ao segundo trimestre do ano anterior, puxado pelo aumento de 7,7% na linha de planos de saúde em função dos reajustes tarifários.
A empresa registrou ainda no período a entrada líquida de 57,7 mil usuários em seus planos de saúde. A sinistralidade caixa chegou a 73,9%, avanço de 0,4 ponto percentual sobre o segundo trimestre de 2024. Já o tíquete médio dos convênios médicos subiu 7,7% no segundo trimestre, atingindo R$ 289,4.
Em maio, o Goldman Sachs revisou para cima o preço-alvo das ações da Hapvida após os resultados do primeiro trimestre de 2025. O novo valor estimado para os próximos 12 meses é de R$ 4,20, indicando um potencial de valorização de quase 50% (48,4%).
🤑 Mesmo com um cenário de crescimento incerto a médio prazo e um avanço de mais de 20% após os resultados do primeiro trimestre de 2025, o Sachs manteve sua recomendação de compra para as ações da ação de saúde listada na B3, destacando que o valuation atual da operadora de saúde ainda é um "ponto de entrada atraente".
Além disso, o Sachs estima que, nos próximos trimestres, as contingências totais da Hapvida serão de 1,9% da receita líquida, comparado aos 3,3% registrados no 4T24 em base recorrente. O banco prevê um lucro líquido de R$ 1,407 milhão em 2025.
Leia também: Azul (AZUL4) consegue aprovação dos EUA para acordo com Aercap; veja
Maioria das ações brasileiras fecha em queda com votação surpresa na Câmara dos Deputados, que eleva risco fiscal.
Índice máximo de reajuste foi definido pela ANS e é o menor desde 2021.