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GPA (PCAR3) apurou lucro líquido consolidado de R$ 137 milhões no 3T25 (3º trimestre de 2025), revertendo o prejuízo de R$ 310 milhões do mesmo período de 2024. O Ebitda (lucro antes de juros) ajustado foi de R$ 412 milhões, alta de 3,4% ano a ano, mas abaixo da projeção de R$ 439 milhões. A margem Ebitda avançou 0,2 ponto percentual e ficou em 9%.
A empresa registrou vendas totais próximas de R$ 4,9 bilhões, considerando também a bandeira Extra, o que representa crescimento de 2,2% na comparação anual. O formato de proximidade apresentou avanço de 17,3%, favorecido pela abertura de 49 lojas em 12 meses.
“Mesmo diante de um cenário macroeconômico e concorrencial desafiadores, mantivemos a nossa margem bruta em níveis sólidos, o que demonstra a resiliência da nossa estratégia comercial, e registramos um crescimento consistente e resiliente das vendas em todas as bandeiras...", afirmou o diretor presidente do GPA, Rafael Russowsky.
💸 Por sua vez, o formato Aliados teve queda de 41,1%, passando a responder por 2,8% das vendas. A dívida líquida chegou a R$ 2,7 bilhões ao final do trimestre. A alavancagem pré-IFRS 16 subiu para 3,1x, um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
O GPA divulgou também um Capex de R$ 146 milhões no período, o que representa diminuição de R$ 36 milhões frente ao mesmo trimestre de 2024 e de R$ 13 milhões em relação ao 2T25. A redução, conforme a companhia, está ligada ao encerramento da estratégia de expansão e à menor quantidade de reformas na rede Pão de Açúcar.
💰 Já nesta quarta-feira (5), o GPA anunciou a aprovação do ‘Plano de Eficiência 2026’, que prevê cortes em custos, despesas e investimentos no próximo ano. Como parte da iniciativa, o capex da companhia deverá ser reduzido para entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões, abaixo dos R$ 693 milhões contabilizados no período de 12 meses encerrado em 30 de setembro.