O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) descartou neste domingo (21) a ocorrência de novos casos da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul.
🧪 De acordo com o governo, três casos suspeitos da doença foram testados no sábado (20), mas apresentaram resultado negativo para a infecção viral que afeta aves domésticas e silvestres.
Os casos suspeitos haviam sido identificados na zona de proteção estabelecida no Rio Grande do Sul, depois que um foco da doença foi confirmado em um estabelecimento de avicultura comercial de corte do município de Anta Gorda na última quarta-feira (17).
Na avaliação do Mapa, "os resultados negativos são uma sinalização extremamente positiva sobre a contenção desse evento sanitário, o que é importante para resolução rápida da situação, e reforça a robustez do sistema de defesa agropecuária do Brasil".
🐔 A confirmação de um foco da doença no Rio Grande do Sul levou o Mapa a declarar emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul e a suspender preventivamente as exportações brasileiras de carnes de aves e seus produtos para países como a China, Argentina e México.
Além disso, barreiras sanitárias foram montadas na região do Vale do Taquari para controlar a movimentação e evitar a entrada e passagem de aves na área do foco.
Ao descartar a possibilidade de novas ocorrências de foco neste domingo (21), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mostrou confiança na normalização das exportações "muito em breve".
O Mapa disse ainda que "a população não deve se preocupar e pode continuar consumindo carne de frango e ovos, inclusive da própria região afetada". "O Mapa reforça que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial permanecem seguros e sem contraindicações", afirmou.
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Frigoríficos desabaram na B3 nos últimos dias, com o mercado de olho nos possíveis impactos da doença de Newcastle.
O Mapa não informou em quais propriedades as amostras suspeitas, que testaram negativo para doença no sábado (20), foram coletadas.
Na noite de sexta-feira (19), a Marfrig (MRFG3) disse que uma das suas subsidiárias "pode ter sido afetada sobre notícias acerca de questões sanitárias sobre um possível foco da doença Newcastle no Estado do Rio Grande do Sul".
A Marfrig detém 50,49% das ações da BRF (BRFS3), que, segundo análise da XP, tem uma planta a 55 quilômetros da cidade de Anta Gorda, onde foi diagnosticada a doença de Newcastle.
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