💲 Até o final do ano, o Goldman Sachs projeta um retorno de 57% para as ações do Nubank (ROXO34). Os analistas acreditam que a margem líquida de juros, um ponto de preocupação no último trimestre, permanecerá estável.
Além disso, a diminuição do custo de risco e a forte alavancagem operacional contribuirão para o aumento do lucro. Os cálculos do Goldman apontam para um crescimento de 37% e 54% nos lucros em 2025 e 2026, com o ROE subindo de 29% para 35%.
“As tendências de qualidade de ativos saudáveis e uma mudança para menor risco de clientes e empréstimos garantidos podem ser positivos para o custo do risco”, diz o relatório. Segundo o banco, o papel poderia se beneficiar de uma possível retomada do financiamento PIX em segmentos de risco mais elevado.
💰 O Goldman Sachs, ainda em relatório, considera "exageradas" as preocupações do mercado com as margens do Nubank em cartões de crédito. De acordo com o banco americano, a diminuição da margem bruta com o produto pode ser compensada por um risco mais baixo, resultando em um aumento do ganho líquido da fintech com as operações.
“À frente, acreditamos que a margem financeira líquida do Nubank pode ficar relativamente estável, ao mesmo tempo em que um custo de risco ligeiramente menor e uma alavancagem operacional sólida devem continuar impulsionando uma rentabilidade forte”, diz a equipe.
O relatório aponta que os dados do Nubank relativos ao quarto trimestre de 2024 sofreram impacto da desvalorização do real em relação ao dólar, reduzindo os números consolidados no balanço, e da alta dos juros. Estes dois fatores, porém, começaram a se reverter nos primeiros meses de 2025.
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🤑 Ainda segundo o Goldman Sachs, a ampliação do foco do ROXO34 em clientes de alta renda pode levar a uma redução nas margens do cartão de crédito, mas é positiva para o custo de risco, o que se reflete em uma rentabilidade mais elevada.
A instituição financeira americana também considera que a redução na velocidade de crescimento dos depósitos no México e na Colômbia pode trazer um impacto positivo, ao diminuir o ritmo de aumento dos gastos financeiros ligados à remuneração dos depósitos.
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